EXÉRCITO
O Exército Italiano, em italiano Esercito Italiano, é a força de defesa terrestre das Forças Armadas da Itália.
Em 29 de julho de 2004 tornou-se uma força profissional voluntária dos 112.000 soldados ativos.
As sedes do Estado-Maior do Exército estão em Roma, opostos ao Palácio Presidencial.
Você sabia?
O Exército italiano foi um dos pioneiros em criar tropas pára-quedistas. As primeiras unidades de pára-quedistas italiana foram treinadas e formadas, pouco antes da Segunda Guerra Mundial
em Castelbenito, perto de Trípoli, onde a primeira escola de Pára-quedismo Militar foi localizada.
As primeiras tropas formaram batalhões líbios (um composto por "nacionais", ou seja, elementos italianos, e o outro por elementos libios do Real Corpo Colonial).
A estes foram acrescentados o primeiro batalhão de soldados italianos e o Batalhão de Pára-quedistas Carabinieri.
Mais tarde na Itália, o QG em Castelbenito foi expandido para a Escola de Tarquinia e tornou-se o primeiro elemento da futura divisão Folgore.
MARINHA
A Marinha italiana, com o nome oficial de Marina Militare (Marinha Militar), é um ramo das Forças Armadas da Itália.
Foi criada com a unificação italiana, e a proclamação do Reino de Itália, com o nome de Regia Marina (Marinha Real). Quando foi constituída a República da Itália em 1946, o seu nome foi finalmente alterado para Marina Militare.
A celebração oficial desta unidade é a 10 de Junho, no aniversário (1918) do afundamento do couraçado SMS Szent István.
Um pouco de história
A Marina Militare foi criada 1946, após a invasão da Itália pelos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial, que libertou o país do regime fascista e
o levou para a renovação
de todos os órgãos políticos, judiciais e militares. Entre as estruturas militares que foram renovadas para o novo papel estratégico da Itália no mundo,
e em cumprimento do tratado de paz que pôs fim à guerra, a Marina Militare substituiu o Regia Marina no cargo.
Por causa das reparações de guerra exigidas pelas nações vencedoras e aceito pelo novo governo italiano, a Marinha
Italiana foi forçada a ceder permanentemente muito dos seus navios,
incluindo 3 navios de guerra, 5 cruzadores, 7 destróieres e 8 submarinos. Além disso, foi proibida
de construir ou experimentar dispositivos nucleares (em porta-aviões, couraçados,
submarinos e navios de assalto anfíbio), e usar bases militares permanentes nas ilhas de Pantelleria, Pianosa eo arquipélago das Ilhas Pelágias.
Esta situação fez com que a Marina Militare tivesse graves deficiências em material e restrições operacionais em comparação com países vizinhos.
Mas, dada a mudança no cenário internacional com a criação da Cortina de Ferro, que opôs as duas maiores potências militares e econômicas, permitiu que a americana e britânica
deveria dar mais importância para a Marina Militare como Allied Force, o que foi útil em uma área estratégica como era o Mar Mediterrâneo.
Assim, a Itália aderiu como membro da ONU em 1949, incapaz de desempenhar todas as tarefas decorrentes da adesão.
Até que, em 1951, as nações ocidentais que
venceram a Segunda Guerra Mundial concordaram em acabar com parte das condições impostas
a Itália, porém ainda limitando suas operações militares.
No âmbito da ONU, foram atribuídos à Marina Militare controle e acompanhamento no Mar Adriático e do Estreito de Otranto. Esses recursos foram viabilizados por acordos militares
entre Itália e EUA, que continuam até hoje.
AERONÁUTICA
A Força Aérea Italiana, em italiano Aeronautica Militare, é a força aérea da República da Itália (Repubblica Italiana). Ela teve um papel promissor na moderna história militar da Itália e seu time de exibição acrobático é a Frecce Tricolori.
Um pouco de história
A Itália é uma das nações que possuem uma das mais antigas tradições no campo da aviação. Em 1884, o Exército Real Italiano (Regio Esercito) foi autorizado a equipar-se com seu próprio componente aéreo, o Serviço Aeronáutico (Servizio Aeronautico), com o centro de comando em Roma. Em 1911. durante a guerra Ítalo-Turca, o país, pela primeira vez no mundo, construiu aeronaves para missões de reconhecimento e bombardeio.
Em 28 de março de 1923, ela foi fundada como um serviço independente do governo pelo rei Emanuel III do Reino da Itália (Regno d'Italia). Esta força aérea foi conhecida como a Regia Aeronautica, o que equivale a "Força Aérea Real".
Durante a década de 1930, a Força Aérea Real esteve envolvida na suas primeira operações militares, inicialmente na Etiópia em 1935, e mais tarde na Guerra Civil Espanhola, entre 1936 e 1939. Depois de um período de neutralidade, a Itália entrou para a Segunda Guerra Mundial em 10 de junho de 1940 ao lado da Alemanha. na qual a Força Aérea Real poderia oferecer mais de 3.000 aeronaves, mesmo que menos de 60% fossem úteis. Ela combateu desde os estepes gelados da Rússia até nas areias do deserto do norte da África, perdendo homens e máquinas. Depois do armistício entre a Itália e as Forças Aliadas em 8 de setembro de 1943, a Itália ficou dividida em dois lados, e o mesmo ocorreu com a Força Aérea Real. O fim das hostilidades em 8 de maio de 1945, abril as portas para o renascimento da aviação militar na Itália.
OS CARABINIERI
A Arma dos Carabineiros, em italiano Arma dei Carabinieri, constitui uma das quatro forças armadas da Itália e uma de suas cinco forças de segurança (Carabineiros, Polícia do Estado, Guarda de Finanças, Corpo Florestal do Estado e Corpo da Polícia Penitenciária), cujas atribuições e competências são: a defesa nacional, polícia militar, segurança pública e polícia judiciária. As suas funções e características são, em termos gerais, semelhantes às da Guarda Nacional Republicana de Portugal.
Lema
O lema dos Carabinieri é «Nei secoli fedele». Foi criado à época do primeiro centenário do Corpo, pelo capitão Cenisio Fusi em 1914, ao contrário da crença generalizada que teria sido Gabriele d'Annunzio, poeta e dramaturgo italiano, e concedido ao Corpo por Vítor Emanuel III a 10 de Novembro de 1933, por aplicação da lei nº 293 de 24 de Março de 1932, que esclarece os lemas heráldicos para o Exército italiano.
História
O Corpo dos Carabinieri foi criado por Vítor Emanuel I, Rei da Sardenha para dispôr, no Piemonte, de um corpo policial àquele francês, os Gendarmes.
Após a ocupação de Turim pelos soldados franceses, no final do século XVIII, quando estes deixaram as terras à família Sabóia, pela lei real de 13 de Julho de 1814 (Regie Patenti), foi instituído o Corpo Real Carabinieri (Reali Carabinieri), os quais iam sendo sucessivamente alocadas funções policiais. Estes herdavam dos Cavaleiros Reais (Reali Cavaglieri) que, por sua vez, descendiam do Corpo de Caçadores Reais (Cacciatori Reali), mais tarde reunidos no Corpo de Mosqueteiros de Sardenha.
Do ponto de vista militar, tratava-se de um corpo de infantaria ligeira e, portanto, mais elitista que um corpo de infantaria de linha. De facto, as primeiras incorporações eram constituídas pela excelência dos militares piemonteses, tendo assim permanecido durante muito tempo - realce-se, por exemplo, que todos os Carabinieri teriam que saber ler e escrever, característica pouco comum àquela época. A arma típica era, obviamente, a carabina, não de todo eliminada do equipamento actual, por óbvios motivos de tradição.
Os Carabinieri na cultura italiana
Os Carabinieri são amplamente retratados na produção artística italiana, sobretudo cinematográfica e literária. Racconti del Maresciallo, La Tenda Nera, Il Maresciallo Rocca, Carabinieri e a série O Polvo, são alguns dos títulos produzidos, na maioria pela divisão de ficção da cadeia televisiva RAI, nos últimos anos.
Em Janeiro de 2005, a rede televisiva Canale 5 estreou uma série de drama sobre os Carabinieri intitulada R.I.S, baseada no Ra.I.S. (Raggruppamento Carabinieri Investigazioni Scientifiche, em português: Grupo de Investigação Científica dos Carabinieri), baseada na série norte-americana CSI - Crime Scene Investigation.
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