Dror Or tinha 49 anos e terá sido morto no próprio dia dos ataques, 7 de outubro. A mulher foi igualmente morta. Dois dos três filhos foram feitos reféns e depois libertados.
As autoridades de Israel confirmaram a morte de um refém com nacionalidade portuguesa na Faixa de Gaza. Dror Or tinha 49 anos e tinha sido feito refém pelo Hamas a 7 de outubro, o dia dos ataques em massa do Hamas contra Israel.
Nesse dia, foi raptado no kibbutz Be'eri, onde vivia, e levado para Gaza. Numa nota publicada na rede social X, antigo Twitter, o governo israelita diz que Dror Or foi assassinado e que o corpo está retido na Faixa de Gaza.
Segundo o Fórum das Famílias dos Reféns, Or foi morto no próprio dia 7 de outubro. A mulher do cidadão, que adquiriu nacionalidade portuguesa por descender de judeus sefarditas portugueses, foi também morta no ataque, enquanto dois dos três filhos foram também feitos reféns e depois libertados no âmbito de um acordo de troca de reféns por prisioneiros.
O governo português já lamentou a morte de Dror Or, mas disse não haver neste momento quaisquer contactos com Israel a respeito dos reféns de nacionalidade portuguesa que continuam nas mãos do Hamas.
O grupo armado palestiniano mantém 129 pessoas reféns, sendo que, dessas, há 33 que se julga estarem mortas.
Netanyahu promete avançar com ofensiva em Rafah
Israel promete, entretanto, avançar com a ofensiva terrestre em Rafah. O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu diz que avança com este ataque com ou sem acordo para a libertação dos reféns, enquanto duram as negociações para um cessar-fogo, mediadas pelo Qatar, pelos Estados Unidos e pelo Egito.
A Agência das Nações Unidas para a Ajuda Humanitária diz que a prometida ofensiva em Hamas pode ter um custo humano enorme, com centenas de milhares de vidas em perigo. Israel acredita que Rafah, no sul da Faixa de Gaza, é o último reduto do Hamas. É lá que estão concentrados cerca de milhão e meio de palestinianos, ou seja, mais de metade de toda a população do território.