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Sagui-de-tufo-branco: diferenças entre revisões

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| nome = Sagui-de-tufo-branco<ref>{{citar livro|último = Groves |primeiro = C. P. |autorlink = Colin Groves|ano= 2005|capítulo=Callithrix (Callithrix) jacchus|capítulourl=http://www.departments.bucknell.edu/biology/resources/msw3//browse.asp?id=12100197|editor-sobrenome1 =Wilson |editor-nome1 =D. E. |editor1-link=Don E. Wilson|editor-sobrenome2 =Reeder |editor-nome2 =D. M.|título= Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference|edição= 3.ª|página=131|publicado= Imprensa da Universidade Johns Hopkins|local=Baltimore, Marilândia|isbn=0-801-88221-4| oclc= 62265494}}</ref><ref name=SAP>{{citar livro| título = South American Primates: Comparative Perspectives in the Study of Behavior, Ecology, and Conservation| autor1 =Rylands A. B. |autor2= Mittermeier R. A. | capítulo = The Diversity of the New World Primates (Platyrrhini): An Annotated Taxonomy| páginas = 23–54| edição = 3ª| editor1 = Garber PA|editor2=Estrada A|editor3= Bicca-Marques JC|editor4= Heymann EW|editor5= Strier KB| ano = 2009| editora = Springer| local=Nova Iorque| isbn = 978-0-387-78704-6| url = http://books.google.com.br/books?id=rVOMn-HKC1EC&pg=PA21&source=gbs_toc_r&cad=4#v=onepage&q&f=false}}</ref>
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O '''sagui-de-tufo-branco''', '''sagui-do-nordeste''', '''mico-estrela''' ou '''sagui-comum''' ([[nome científico]]: ''Callithrix jacchus''),<ref name=Sagui-de-tufo-branco>{{citar web|url=https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7204-mamiferos-callithrix-jacchus-sagui-de-tufo-branco|título=Mamíferos - Callithrix jacchus - sagui-de-tufo-branco - Avaliação do Risco de Extinção de Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758) no Brasil|publicado= Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), [[Ministério do Meio Ambiente (Brasil)|Ministério do Meio Ambiente]]|acessodata=17 de julho de 2021}}</ref> também genericamente designado '''massau''', '''mico''', '''saguim''', '''sauí''', '''sauim''', '''soim''', '''sonhim''', '''tamari''' e '''xauim''',<ref>{{Citar web|url=https://michaelis.uol.com.br/palavra/kLZA3/sagui/|título=Sagui|publicado=Michaelis|acessodata=17 de julho de 2021}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.aulete.com.br/soim|título=Verbete “soim”|autor=Editores do Aulete|data=2007|publicado=Dicionário Caldas Aulete|acessodata=25 de setembro de 2016}}</ref> é uma espécie de [[macaco]] de pequeno porte do [[Novo Mundo]]. Originário do [[Nordeste do Brasil]], atualmente é encontrado também em partes das regiões [[Região Sudeste do Brasil|Sudeste]] e [[Região Norte do Brasil|Norte]], além de criado em cativeiro em diversos países.
[[File:SAGUI-DE-TUFOS-BRANCOS.jpg|thumb|Saguis-de-tufo-branco em São Paulo, Brasil]]

O '''sagui-de-tufos-brancos''' (''Callithrix jacchus''), também conhecido como '''sonhim''', '''soim''' , '''sauim''' ou ainda '''saguim''',<ref>{{citar web|URL=http://www.aulete.com.br/soim|título=Verbete “soim”|autor=Editores do Aulete|data=2007|publicado=Dicionário Caldas Aulete|acessodata=25 de setembro de 2016}}</ref> é uma espécie de [[macaco]] de pequeno porte do [[Novo Mundo]]. Originário do [[Nordeste do Brasil]], atualmente é encontrado também em partes das regiões [[Região Sudeste|Sudeste]] e [[Norte]], além de criado em cativeiro em diversos países.
== Etimologia ==

''Sagui'', ''sauí'', ''sauim'' (a partir de ''sauhim'', de 1817), ''xauim'', ''soim'' e ''sonhim'' derivam do [[Língua tupi|tupi]] ''sa'gwi'' ou ''sa'gwĩ''.<ref>Houaiss, verbete ''sagui''</ref> ''Saguim'', por sua vez, originou-se no aportuguesamento histórico do mesmo termo tupi, ou seja, ''çagoym'' (de 1511), que depois evoluiu para a forma atual em 1587.<ref>Houaiss, verbete ''saguim''</ref> ''Tamari'' tem provável origem [[Língua tupi|tupi]],<ref>Houaiss, verbete ''tamari''</ref> enquanto ''massau'' tem origem obscura.<ref>Houaiss, verbete ''massau''</ref> Por fim, ''mico'' originou-se, possivelmente através do [[língua espanhola|espanhol]], na extinta [[língua cumanagota]] do [[Caribe]] e significa "mico de cauda longa".<ref>Houaiss, verbete ''mico''</ref>


==Taxonomia e evolução==
==Taxonomia e evolução==
[[Imagem:SAGUI-DE-TUFOS-BRANCOS.jpg|thumb|Saguis-de-tufo-branco em São Paulo, Brasil]]
Os [[sagui]]s que ocorrem na [[mata atlântica]] já foram considerados todos como subespécies de ''Callithrix jacchus''.<ref name="coimbra">{{Coimbra-Filho et al 2006}}</ref> Contudo, atualmente, todos os [[taxonomia|taxónimos]] derivados são considerados como espécies separadas, e o ''Callithrix jacchus'' refere-se apenas às populações que ocorrem no Nordeste brasileiro e na [[caatinga]].<ref name="marroig"/><ref name="coimbra"/><ref name=TSA/>
Os [[sagui]]s que ocorrem na [[mata atlântica]] já foram considerados todos como subespécies de sagui-de-tufo-branco.<ref name="coimbra">{{citar periódico|autorlink=Adelmar Faria Coimbra-Filho|ultimo=Coimbra-Filho|primeiro= A. F.|autorlink2=Russell Mittermeier|ultimo2=Mittermeier|primeiro2= R.A.|ultimo3= Rylands|primeiro3= A. B.|ultimo4= Mendes|primeiro4= S. L.|ultimo5= Kierulff|primeiro5= M. C. M.|ultimo6= Pinto|primeiro6= L. P. S.|numero-autores=et al|título=The Taxonomic Status of Wied’s Black-tufted-ear Marmoset, ''Callithrix kuhlii'' (Callitrichidae, Primates)
|url=http://www.primate-sg.org/storage/PDF/PC21.kuhlii.pdf|periódico=Primate Conservation|volume=21|páginas=1-24|data=2006}}</ref> Contudo, atualmente, todos os [[taxonomia|taxónimos]] derivados são considerados como espécies separadas, e o sagui-de-tufo-branco refere-se apenas às populações que ocorrem no Nordeste brasileiro e na [[caatinga]].<ref name="coimbra"/><ref name="marroig"/><ref name=TSA/>


Estudos realizados com [[morfometria]] de crânios colocaram o ''Callithrix jacchus'' como membro do [[grupo-irmão]] de uma classificação [[filo|monofilética]] formada pelas espécies ''[[Callithrix kuhlii]], [[Callithrix penicillata]] e [[Callithrix geoffroyi]]''.<ref name="marroig">{{Marroig et al 2004}}</ref> Entretanto, dados moleculares sugerem outro [[clado]], em que o ''[[Callithrix geoffroyi]]'' faria parte do grupo-irmão de um clado com uma [[politomia]] não definida entre as espécies ''[[Callithrix kuhlii]]'', ''[[Callithrix penicillata]]'' e ''Callithrix jacchus''.<ref name=tagliaro>{{citar periódico|autor=Tagliaro, C.H.; Schneider, M. P.; Schneider, H.; Sampaio, I.C.; Stanhope, M.J.|título=Marmoset phylogenetics, conservation perspectives, and evolution of the mtDNA control region|url=http://mbe.oxfordjournals.org/content/14/6/674.full.pdf|periódico=Molecular Biology and Evolution|volume=14|número=6|páginas=674-684|data=1997}}</ref>
Estudos realizados com [[morfometria]] de crânios colocaram o sagui-de-tufo-branco como membro do [[grupo-irmão]] de uma classificação [[filo|monofilética]] formada pelas espécies [[sagui-de-wied]] (''Callithrix kuhlii''), [[sagui-de-tufos-pretos]] (''Callithrix penicillata'') e [[sagui-de-cara-branca]] (''Callithrix geoffroyi'').<ref name="marroig">{{citar periódico|autor1=Marroig, G.|autor2= Cropp, S.|autor3= Cheverud, J. M.|título=Systematics and Evolution of the Jacchus Group of Marmosets (Platyrrhini)|periódico=American Journal of Physical Anthropology|volume=123|páginas=11-22|data=2004|url=http://thalamus.wustl.edu/cheverudlab/publications/2004/Marroig_ETAL_AJPA_123.pdf|doi=10.1002/ajpa.10146}}</ref><ref name=coimbra>{{citar periódico|autorlink=Adelmar Faria Coimbra-Filho|ultimo=Coimbra-Filho|primeiro= A. F.|autorlink2=Russell Mittermeier|ultimo2=Mittermeier|primeiro2= R.A.|ultimo3= Rylands|primeiro3= A. B.|ultimo4= Mendes|primeiro4= S. L.|ultimo5= Kierulff|primeiro5= M. C. M.|ultimo6= Pinto|primeiro6= L. P. S.|numero-autores=et al|título=The Taxonomic Status of Wied’s Black-tufted-ear Marmoset, ''Callithrix kuhlii'' (Callitrichidae, Primates)
|url=http://www.primate-sg.org/storage/PDF/PC21.kuhlii.pdf|periódico=Primate Conservation|volume=21|páginas=1-24|data=2006}}</ref> Entretanto, dados moleculares sugerem outro [[clado]], em que o sagui-de-cara-branca faria parte do grupo-irmão de um clado com uma [[politomia]] não definida entre as espécies sagui-de-wied, sagui-de-tufos-pretos e sagui-de-tufo-branco.<ref name=tagliaro>{{citar periódico|autor=Tagliaro, C.H.; Schneider, M. P.; Schneider, H.; Sampaio, I.C.; Stanhope, M.J.|título=Marmoset phylogenetics, conservation perspectives, and evolution of the mtDNA control region|url=http://mbe.oxfordjournals.org/content/14/6/674.full.pdf|periódico=Molecular Biology and Evolution|volume=14|número=6|páginas=674-684|data=1997}}</ref>


== Características ==
== Características ==
É um [[primata]] de pequeno porte com peso entre 350 e 450 gramas, pelagem estriada na orelhas e mancha branca na testa. A coloração geral do corpo é acinzentada-clara com reflexos castanhos e pretos. A cauda é maior do que o corpo e tem a função de garantir o equilíbrio do animal.


Os machos de sagui-de-tufo-branco são ligeiramente mais leves que as fêmeas, com os primeiros pesando cerca de 318 gramas, e as segundas entre 322 (natureza) e 360 gramas (cativeiro).<ref name=Sagui-de-tufo-branco /> Sua pelagem é estriada na orelhas e manchada de branca na testa. A coloração geral do corpo é acinzentada-clara com reflexos castanhos e pretos. A cauda é maior do que o corpo e tem a função de garantir o equilíbrio do animal.<ref name=Callithrix-jacchus>{{Citar web|url=http://www.ceama.mpba.mp.br/especies-ameacadas/1849-callithrix-jacchus-o-saguei-de-tufo-branco.html|título=Callithrix jacchus, o sagui-de-tufo-branco|publicado=Ministério Público do Estado da Bahia|acessodata=17 de julho de 2021}}</ref>
Quando é ameaçado, emite guinchos muito agudos, alertando o grupo. Protegem o território de outros grupos com sons estridentes.


== Distribuição Geográfica e hábitat ==
== Distribuição Geográfica e hábitat ==
Habita florestas arbustivas da [[caatinga]] e a [[mata atlântica]] do Nordeste brasileiro, ocorrendo de forma nativa nos estados de [[Alagoas]], [[Pernambuco]], [[Sergipe]], [[Paraíba]], [[Rio Grande do Norte]], [[Ceará]], [[Piauí]], [[Maranhão]], [[Bahia]] e [[Tocantins]] até o sul da [[desembocadura]] do [[rio São Francisco]].<ref name=TSA>{{TSA Rylands}}</ref> Foi uma espécie introduzida em várias localidades do [[Brasil]], sendo muito comum em remanescentes de floresta degradada da [[mata atlântica]] e existem populações estabelecidas na [[Ilha de Santa Catarina]] e até em [[Buenos Aires]], na [[Argentina]], onde originalmente não ocorriam.<ref name=TSA/>
Habita florestas arbustivas da [[caatinga]] e a [[mata atlântica]] do Nordeste brasileiro, ocorrendo de forma nativa nos estados de [[Alagoas]], [[Bahia]], [[Ceará]], [[Maranhão]], [[Paraíba]], [[Pernambuco]], [[Piauí]], [[Rio Grande do Norte]], [[Sergipe]] e [[Tocantins]] até o sul da [[desembocadura]] do [[rio São Francisco]].<ref name=TSA>{{citar livro| título = The Smallest Anthropoids: The Marmoset/callimico Radiation| autor1 =Rylands, A.B.|autor2= Coimbra-Filho, A.F.|autor3= Mittermeier, R.A. | capítulo = The Sistematics and Distribution of the Marmosets (''Callithrix'', ''Calibella'', ''Cebuella'', and ''Mico'') and Callimico (''Callimico'') (Callitrichidae, Primates)| páginas = 25-63| edição = 3.ª| editor1 = Ford, S.M.|editor2=Porter, L.M.|editor3= Davis, L.L.C.| ano = 2009| editora = Springer| local=Nova Iorque| isbn = 978-1-4419-0292-4| url = https://library.conservation.org/Published%20Documents/2009/The%20Systematics%20and%20Distributions%20of%20the%20Marmosets.pdf}}</ref> Foi uma espécie introduzida em várias localidades do [[Brasil]], sendo muito comum em remanescentes de floresta degradada da [[mata atlântica]] e existem populações estabelecidas na [[Ilha de Santa Catarina]] e até em [[Buenos Aires]], na [[Argentina]], e são avistados em alguns locais do [[Rio de Janeiro]], onde originalmente não ocorriam.<ref name=TSA/>


No [[Recôncavo Baiano]], parece haver uma zona de hibridação do ''[[Callithrix penicillata]]'', fato que parece ter ocorrido devido ao desmatamento, já que provavelmente essa área era habitada por ''[[Callithrix kuhlii]]''.<ref name=TSA/> Entretanto, alguns estudos mostram que muitas dessas populações não estão consolidadas, mas se mantêm graças a novas introduções realizadas pelo homem, como observado na bacia do [[rio São João]], no [[Rio de Janeiro]].<ref name=morais>{{MLD Conservação|author=Morais Jr, M.M.; et al|heading=Os sagüis, Callithrix Jacchus e penicillata, como espécies invasoras na região
No [[Recôncavo Baiano]], parece haver uma zona de hibridação do sagui-de-tufos-pretos, fato que parece ter ocorrido devido ao desmatamento, já que provavelmente essa área era habitada por sagui-de-wied.<ref name=TSA/> Entretanto, alguns estudos mostram que muitas dessas populações não estão consolidadas, mas se mantêm graças a novas introduções realizadas pelo homem, como observado na bacia do [[Rio São João (Rio de Janeiro) |rio São João]], no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]].<ref name=morais>{{MLD Conservação|author=Morais Jr, M.M.|numero-autores= et al|heading=Os sagüis, Callithrix Jacchus e penicillata, como espécies invasoras na região de ocorrência do mico-leão dourado|id=87|pages=87-117}}</ref>
de ocorrência do mico-leão dourado|id=87|pages=87-117}}</ref>


== Ecologia ==
== Ecologia ==
A espécie vive em grupos de três a quinze animais, formados por indivíduos reprodutores e não reprodutores, adaptando-se a uma área de coleta pequena, como foi comprovado em populações desses símios estudadas no [[Rio Grande do Norte]]: de 0,5 ha. a 35,5 ha.<ref name=castro>{{citar periódico|autor=Castro, C.S.S.|título=Tamanho da área de vida e padrão de uso do espaço em grupos de sagüis, Callithrix jacchus (Linnaeus) (Primates, Callitrichidae)|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752003000100011|periódico=Revista Brasileira de Zoologia|volume=20|número=1|páginas=91-96|doi=10.1590/S0101-81752003000100011 |data=2003}}</ref> Isso se deve provavelmente ao fato de possuirem uma dieta rica em goma, que permite que os animais explorem outros tipos de alimento, além de frutos, em meses de escassez.<ref name=castro/>
A espécie vive em grupos de três a quinze animais, formados por indivíduos reprodutores e não reprodutores, adaptando-se a uma área de coleta pequena, como foi comprovado em populações desses símios estudadas no [[Rio Grande do Norte]]: de 0,5 ha. a 35,5 ha.<ref name=castro>{{citar periódico|autor=Castro, C.S.S.|título=Tamanho da área de vida e padrão de uso do espaço em grupos de saguis, Callithrix jacchus (Linnaeus) (Primates, Callitrichidae)|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752003000100011|periódico=Revista Brasileira de Zoologia|volume=20|número=1|páginas=91-96|doi=10.1590/S0101-81752003000100011 |data=2003}}</ref> Isso se deve provavelmente ao fato de possuírem uma dieta rica em goma, que permite que os animais explorem outros tipos de alimento, além de frutos, em meses de escassez.<ref name=castro/>


== Alimentação ==
== Alimentação ==
Os saguis-de-tufo-branco são onívoros e alimentam-se de [[semente]]s, [[flor]]es, [[fruto]]s, [[néctar]], [[artrópode]]s, [[molusco]]s, filhotes de [[ave]]s e [[mamífero]]s, [[anfíbio]]s e pequenos [[lagarto]]s. São também especialistas em goivagem, ou seja, escavam buracos nas árvores que produzem [[resina|goma]], que é sua base alimentar.<ref name=Callithrix-jacchus />
Alimentam-se de [[inseto]]s, [[aranha]]s, pequenos vertebrados, ovos e [[pássaro]], frutos e são também [[resina|gumívoro]]s (alimentam-se da goma exsudada de troncos que roem com os dentes [[incisivo]]s inferiores, de árvores gumíferas). Essa goma serve de fonte de [[carboidrato]]s, [[cálcio]] e algumas proteínas.

O sagui despende cerca de 25 a 30% de seu tempo ativo procurando por alimentos.


== Reprodução ==
== Reprodução ==
[[File:Sagui-de-tufos-brancos em Pernambuco.jpg|thumb|Fêmea com filhotes]]
[[Imagem:Sagui-de-tufos-brancos em Pernambuco.jpg|thumb|Fêmea com filhotes]]
Nas fêmeas, a maturidade sexual é atingida aos 18 meses e nos machos aos 24. O período de gestação varia entre 140 e 160 dias, depois de um ciclo estral de cerca de 15 dias. Nascem dois filhotes a cada gestação, os quais já não relativamente grandes.


Os saguis-de-tufo-branco atingem sua maturidade sexual entre os treze e quatorze meses. O período de gestação varia entre 140 e 160 dias. Nascem dois filhotes a cada gestação, os quais já são relativamente grandes. Os filhotes são aleitados por 70 dias, embora alguns mamem até os 100 dias. Aos 30 dias após o nascimento, os filhotes já são capazes de segurar alimentos com as mãos ou os comem diretamente na boca.<ref name=Callithrix-jacchus />
Com duas semanas de vida começam a experimentar frutas maduras, sem deixar a amamentação (que vai até os dois meses). O pai ajuda carregando os filhotes que se agarram muito bem ao pai, sendo transferidos para a mãe na hora da alimentação. Aos 21 dias, os jovens começam a explorar um pouco o ambiente ao redor, mas andam nas costas dos pais até a idade de 6-7 semanas.


== Galeria ==
== Galeria ==
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File:Callthrix-SSa.jpg|Bando adaptado a manchas de mata de áreas urbanas de [[Salvador (cidade)|Salvador]], [[Bahia]]
imagem:Callthrix-SSa.jpg|Bando adaptado a manchas de mata de áreas urbanas de [[Salvador (cidade)|Salvador]], [[Bahia]]
File:Sagui Lala.JPG|Um sagui no bosque da Barra, um [[parque]] ecológico do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]
imagem:Sagui Lala.JPG|Um sagui no bosque da Barra, um [[parque]] ecológico do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]
File:Marmoset copy.jpg|Adulto em [[Tibau do Sul]], [[Rio Grande do Norte]]
imagem:Marmoset copy.jpg|Adulto em [[Tibau do Sul]], [[Rio Grande do Norte]]
File:Callithrix jacchus Haus des Meeres01.jpg|Num zoológico de [[Viena]], [[Áustria]]
imagem:Callithrix jacchus Haus des Meeres01.jpg|Num zoológico de [[Viena]], [[Áustria]]
File:Weißbüschelaffen 2009 Hannover Zoo.jpg|Um casal num zoológico de [[Hanôver]], [[Alemanha]]
imagem:Weißbüschelaffen 2009 Hannover Zoo.jpg|Um casal num zoológico de [[Hanôver]], [[Alemanha]]
File:Sagui-de-tufos-brancos_(Callithrix_jacchus)_-_close.JPG|Buscando comida nos arredores do seu [[hábitat]]
imagem:Sagui-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus) - close.JPG|Buscando comida nos arredores do seu [[hábitat]]
imagem:Callithrix jacchus 01.jpg|Repousando sobre um telhado residencial na cidade de [[Camaçari]]
imagem:Sagui de tufo branco.jpg|Sagui-de-tufo-branco em residência em [[Paulista (Pernambuco)|Paulista]], [[Pernambuco]]
imagem:Oeuvres complètes de Buffon Plate 453 Sapajus apella Callithrix jacchus.jpg|Esqueleto de Sapajus apella & sagui-de-tufo-branco, 1831
imagem:Jacchus vulgaris - 1700-1880 - Print - Iconographia Zoologica - Special Collections University of Amsterdam - UBA01 IZ20200007.tif|Iconografia Zoologica, 1700-1880
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* {{Link||2=http://www.iucnredlist.org/apps/redlist/details/41518/0 |3=Callithrix jacchus |4=- [http://www.iucnredlist.org/ IUCN Red List] (en)}}
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[[Categoria:Primatas da Bahia]]

Edição atual tal como às 20h32min de 29 de fevereiro de 2024

Como ler uma infocaixa de taxonomiaSagui-de-tufo-branco[1][2]

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [3]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Família: Callitrichidae
Subfamília: Callitrichinae
Género: Callithrix
Espécie: C. jacchus
Nome binomial
Callithrix (Callithrix) jacchus
(Lineu, 1758)
Distribuição geográfica
Área da distribuição original no nordeste do Brasil
Área da distribuição original no nordeste do Brasil

O sagui-de-tufo-branco, sagui-do-nordeste, mico-estrela ou sagui-comum (nome científico: Callithrix jacchus),[4] também genericamente designado massau, mico, saguim, sauí, sauim, soim, sonhim, tamari e xauim,[5][6] é uma espécie de macaco de pequeno porte do Novo Mundo. Originário do Nordeste do Brasil, atualmente é encontrado também em partes das regiões Sudeste e Norte, além de criado em cativeiro em diversos países.

Sagui, sauí, sauim (a partir de sauhim, de 1817), xauim, soim e sonhim derivam do tupi sa'gwi ou sa'gwĩ.[7] Saguim, por sua vez, originou-se no aportuguesamento histórico do mesmo termo tupi, ou seja, çagoym (de 1511), que depois evoluiu para a forma atual em 1587.[8] Tamari tem provável origem tupi,[9] enquanto massau tem origem obscura.[10] Por fim, mico originou-se, possivelmente através do espanhol, na extinta língua cumanagota do Caribe e significa "mico de cauda longa".[11]

Taxonomia e evolução

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Saguis-de-tufo-branco em São Paulo, Brasil

Os saguis que ocorrem na mata atlântica já foram considerados todos como subespécies de sagui-de-tufo-branco.[12] Contudo, atualmente, todos os taxónimos derivados são considerados como espécies separadas, e o sagui-de-tufo-branco refere-se apenas às populações que ocorrem no Nordeste brasileiro e na caatinga.[12][13][14]

Estudos realizados com morfometria de crânios colocaram o sagui-de-tufo-branco como membro do grupo-irmão de uma classificação monofilética formada pelas espécies sagui-de-wied (Callithrix kuhlii), sagui-de-tufos-pretos (Callithrix penicillata) e sagui-de-cara-branca (Callithrix geoffroyi).[13][12] Entretanto, dados moleculares sugerem outro clado, em que o sagui-de-cara-branca faria parte do grupo-irmão de um clado com uma politomia não definida entre as espécies sagui-de-wied, sagui-de-tufos-pretos e sagui-de-tufo-branco.[15]

Características

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Os machos de sagui-de-tufo-branco são ligeiramente mais leves que as fêmeas, com os primeiros pesando cerca de 318 gramas, e as segundas entre 322 (natureza) e 360 gramas (cativeiro).[4] Sua pelagem é estriada na orelhas e manchada de branca na testa. A coloração geral do corpo é acinzentada-clara com reflexos castanhos e pretos. A cauda é maior do que o corpo e tem a função de garantir o equilíbrio do animal.[16]

Distribuição Geográfica e hábitat

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Habita florestas arbustivas da caatinga e a mata atlântica do Nordeste brasileiro, ocorrendo de forma nativa nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins até o sul da desembocadura do rio São Francisco.[14] Foi uma espécie introduzida em várias localidades do Brasil, sendo muito comum em remanescentes de floresta degradada da mata atlântica e existem populações estabelecidas na Ilha de Santa Catarina e até em Buenos Aires, na Argentina, e são avistados em alguns locais do Rio de Janeiro, onde originalmente não ocorriam.[14]

No Recôncavo Baiano, parece haver uma zona de hibridação do sagui-de-tufos-pretos, fato que parece ter ocorrido devido ao desmatamento, já que provavelmente essa área era habitada por sagui-de-wied.[14] Entretanto, alguns estudos mostram que muitas dessas populações não estão consolidadas, mas se mantêm graças a novas introduções realizadas pelo homem, como observado na bacia do rio São João, no Rio de Janeiro.[17]

A espécie vive em grupos de três a quinze animais, formados por indivíduos reprodutores e não reprodutores, adaptando-se a uma área de coleta pequena, como foi comprovado em populações desses símios estudadas no Rio Grande do Norte: de 0,5 ha. a 35,5 ha.[18] Isso se deve provavelmente ao fato de possuírem uma dieta rica em goma, que permite que os animais explorem outros tipos de alimento, além de frutos, em meses de escassez.[18]

Alimentação

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Os saguis-de-tufo-branco são onívoros e alimentam-se de sementes, flores, frutos, néctar, artrópodes, moluscos, filhotes de aves e mamíferos, anfíbios e pequenos lagartos. São também especialistas em goivagem, ou seja, escavam buracos nas árvores que produzem goma, que é sua base alimentar.[16]

Fêmea com filhotes

Os saguis-de-tufo-branco atingem sua maturidade sexual entre os treze e quatorze meses. O período de gestação varia entre 140 e 160 dias. Nascem dois filhotes a cada gestação, os quais já são relativamente grandes. Os filhotes são aleitados por 70 dias, embora alguns mamem até os 100 dias. Aos 30 dias após o nascimento, os filhotes já são capazes de segurar alimentos com as mãos ou os comem diretamente na boca.[16]

Referências

  1. Groves, C. P. (2005). «Callithrix (Callithrix) jacchus». In: Wilson, D. E.; Reeder, D. M. Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference 3.ª ed. Baltimore, Marilândia: Imprensa da Universidade Johns Hopkins. p. 131. ISBN 0-801-88221-4. OCLC 62265494 
  2. Rylands A. B.; Mittermeier R. A. (2009). «The Diversity of the New World Primates (Platyrrhini): An Annotated Taxonomy». In: Garber PA; Estrada A; Bicca-Marques JC; Heymann EW; Strier KB. South American Primates: Comparative Perspectives in the Study of Behavior, Ecology, and Conservation 3ª ed. Nova Iorque: Springer. pp. 23–54. ISBN 978-0-387-78704-6 
  3. Valença-Montenegro, M. M.; Bezerra, B. M.; Ruiz-Miranda, C. R.; Pereira, D. G.; Miranda, J. M. D.; Bicca-Marques, J. C.; Oliveira, L.; da Cruz, M. A. O. M.; Valle, R. R.; Mittermeier, R. A. (2021). «Common Marmoset - Callithrix jacchus». Lista Vermelha da IUCN. União Internacional para Conservação da Natureza (UICN). p. e.T41518A191705043. doi:10.2305/IUCN.UK.2021-1.RLTS.T41518A191705043.en. Consultado em 17 de julho de 2021 
  4. a b «Mamíferos - Callithrix jacchus - sagui-de-tufo-branco - Avaliação do Risco de Extinção de Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758) no Brasil». Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. Consultado em 17 de julho de 2021 
  5. «Sagui». Michaelis. Consultado em 17 de julho de 2021 
  6. Editores do Aulete (2007). «Verbete "soim"». Dicionário Caldas Aulete. Consultado em 25 de setembro de 2016 
  7. Houaiss, verbete sagui
  8. Houaiss, verbete saguim
  9. Houaiss, verbete tamari
  10. Houaiss, verbete massau
  11. Houaiss, verbete mico
  12. a b c Coimbra-Filho, A. F.; Mittermeier, R.A.; Rylands, A. B.; Mendes, S. L.; Kierulff, M. C. M.; Pinto, L. P. S.; et al. (2006). «The Taxonomic Status of Wied's Black-tufted-ear Marmoset, Callithrix kuhlii (Callitrichidae, Primates)» (PDF). Primate Conservation. 21: 1-24 
  13. a b Marroig, G.; Cropp, S.; Cheverud, J. M. (2004). «Systematics and Evolution of the Jacchus Group of Marmosets (Platyrrhini)» (PDF). American Journal of Physical Anthropology. 123: 11-22. doi:10.1002/ajpa.10146 
  14. a b c d Rylands, A.B.; Coimbra-Filho, A.F.; Mittermeier, R.A. (2009). «The Sistematics and Distribution of the Marmosets (Callithrix, Calibella, Cebuella, and Mico) and Callimico (Callimico) (Callitrichidae, Primates)». In: Ford, S.M.; Porter, L.M.; Davis, L.L.C. The Smallest Anthropoids: The Marmoset/callimico Radiation (PDF) 3.ª ed. Nova Iorque: Springer. pp. 25–63. ISBN 978-1-4419-0292-4 
  15. Tagliaro, C.H.; Schneider, M. P.; Schneider, H.; Sampaio, I.C.; Stanhope, M.J. (1997). «Marmoset phylogenetics, conservation perspectives, and evolution of the mtDNA control region» (PDF). Molecular Biology and Evolution. 14 (6): 674-684 
  16. a b c «Callithrix jacchus, o sagui-de-tufo-branco». Ministério Público do Estado da Bahia. Consultado em 17 de julho de 2021 
  17. Morais Jr, M.M.; et al. (2008). «Os sagüis, Callithrix Jacchus e penicillata, como espécies invasoras na região de ocorrência do mico-leão dourado». In: de Oliveira, P.P.; Grativol, A.D.; Miranda, C. R.R. Conservação do Mico-leão-dourado: Enfrentando os desafios de uma paisagem fragmentada (PDF). Campos de Goytacazes: Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. pp. 87–117. ISBN 978-85-89479-11-0 
  18. a b Castro, C.S.S. (2003). «Tamanho da área de vida e padrão de uso do espaço em grupos de saguis, Callithrix jacchus (Linnaeus) (Primates, Callitrichidae)». Revista Brasileira de Zoologia. 20 (1): 91-96. doi:10.1590/S0101-81752003000100011 

Ligações externas

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