Anomalia de Ebstein: diferenças entre revisões
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A anomalia de Ebstein foi assim nomeada após a publicação de um artigo por [[Ebstein | Wilhelm Ebstein]].<ref>{{WhoNamedIt|synd|435}}</ref><ref>W. Ebstein. Über einen sehr seltenen Fall von Insufficienz der Valvula tricuspidalis, bedingt durch eine angeborene hochgradige Missbildung derselben. Archiv für Anatomie, Physiologie und wissenschaftliche Medicin, Leipzig, 1866, 238-254.</ref> |
A anomalia de Ebstein foi assim nomeada após a publicação de um artigo por [[Ebstein | Wilhelm Ebstein]].<ref>{{WhoNamedIt|synd|435}}</ref><ref>W. Ebstein. Über einen sehr seltenen Fall von Insufficienz der Valvula tricuspidalis, bedingt durch eine angeborene hochgradige Missbildung derselben. Archiv für Anatomie, Physiologie und wissenschaftliche Medicin, Leipzig, 1866, 238-254.</ref> Sobre um caso muito raro de insuficiência dos tricuspidalis VALVULA causou por uma deformidade congénita grave. Arquivo para a anatomia, a fisiologia ea medicina científica, Leipzig, 1866, 238-254. |
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Revisão das 18h11min de 27 de março de 2014
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A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia congênita, caracterizada por uma malformação da válvula tricúspide — cuja abertura é deslocada em direção ao ápice do ventrículo direito —, o que causa uma atrialização do mesmo. Tem como resultados aparentes desde a fadiga até um quadro de insuficiência cardíaca congestiva.
Fatores de risco
Pode haver um risco aumentado da incidência dessa malformação em filhos de mães que ingeriram lítio farmacológico durante o primeiro trimestre da gravidez e naquelas portadoras da síndrome de Wolff-Parkinson-White.
História
A anomalia de Ebstein foi assim nomeada após a publicação de um artigo por Wilhelm Ebstein.[1][2] Sobre um caso muito raro de insuficiência dos tricuspidalis VALVULA causou por uma deformidade congénita grave. Arquivo para a anatomia, a fisiologia ea medicina científica, Leipzig, 1866, 238-254.
Anormalidades electrofisiológicas
Em torno de 50% dos indivíduos com anomalia de Ebstein têm evidência de síndrome de Wolff-Parkinson-White, secundária ao ventrículo direito atrializado.
Outras anormalidades que podem ser vistas no ECG incluem (1) sinais de dilatação do átrio direito, ou ondas P espiculadas e alargadas(ondas P 'Himalayan'); (2) bloqueio atrioventricular do primeiro grau que se manifesta como um intervalo P-R prolongado; (3) complexos QRS de baixa amplitude nas derivações precordiais direitas; (4) bloqueio do ramo direito atípico; (5) inversão de onda T em V1-V4 e ondas Q em V1-V4 e D2, D3 e aVF.[3]
Tratamento
Farmacológico
A fisiopatologia da cardiopatia da anomalia de Ebstein tipicamente se apresenta como uma taquicardia átrio-ventricular reentrante, associada a uma pré-excitação. Nesse aspecto, o agente farmacológico preferido para o tratamento é a procainamida. Uma vez que o bloqueio átrio-ventricular pode promover condução anômala, na via accessória, drogas como betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio e digoxina são contra-indicados.
Se existir fibrilação atrial com pré-excitação, as opções de tratamento incluem procainamida, flecainida ou propafenona, uma vez que esses fármacos retardam a condução na via acessória e devem ser usadas antes mesmo de se fazer a cardioversão elétrica. Amiodarona por via intravenosa também pode reverter a fibrilação atrial e/ou diminuir a resposta ventricular.
Referências
- ↑ synd/435 (em inglês) no Who Named It?
- ↑ W. Ebstein. Über einen sehr seltenen Fall von Insufficienz der Valvula tricuspidalis, bedingt durch eine angeborene hochgradige Missbildung derselben. Archiv für Anatomie, Physiologie und wissenschaftliche Medicin, Leipzig, 1866, 238-254.
- ↑ Khairy P, Marelli AJ (2007). «Clinical use of electrocardiography in adults with congenital heart disease». Circulation. 116 (23): 2734–46. PMID 18056539. doi:10.1161/CIRCULATIONAHA.107.691568