Matoniaceae
Matoniaceae | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Ocorrência: Triássico Médio–recente | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
| |||||||||||||
Géneros | |||||||||||||
|
Matoniaceae é uma das três famílias de pteridófitos da ordem Gleicheniales da classe Polypodiopsida.[1][2] O registo fóssil revela que os membros da família Matoniaceae foram abundantes durante a era Mesozóica (cerca de 250 milhões a 66 milhões de anos atrás), durante a qual viveram em todos os continentes, incluindo a Antárctida, com oito géneros e 26 espécies, sendo os espécimes mais antigos conhecidos oriundos de depósitos do Triássico Médio da Antárctida.[3] Atualmente, a família é muito menos abundante e também menos diversificada, com apenas dois géneros extantes e quatro espécies,[4] com distribuição natural limitada a partes do Sudeste Asiático.[5]
Descrição
[editar | editar código-fonte]NA sua presente circunscrição taxonómica a família Matoniaceae agrupa os seguintes géneros e espécies extantes:
- Género Matonia R.Br. ex Wall. 1829
- Matonia pectinata R. Br. 1829
- Matonia sarmentosa Baker 1887
- Género Phanerosorus Copel. 1909
- Phanerosorus sarmentosus (Baker) Copel. 1909
- Phanerosorus major Diels 1932
O cladograma seguinte mostra uma provável relação filogenética com as outras duas famílias de Gleicheniales:[6]
Gleicheniales |
| |||||||||||||||||||||
Alguns géneros comuns de Matoniaceae do Mesozoico e uma amostra das suas espécies incluem:
- Género Laccopteris Presl 1838
- Laccopteris elegans Presl 1838
- Laccopteris münsteri Schenk 1867
- Género Phlebopteris Brongniart 1828
- Phlebopteris polypodioides Brongniart
- Phlebopteris smithii
- Phlebopteris woodwardii Leckenby 1864
- Phlebopteris utensis
- Phlebopteris angustiloba
- Género Matonidium
- Género Matonia R.Br. ex Wall. 1829[7]
- Matonia jeffersonii
- Matonia pectinata
- Matonia braunii
- Matonia mesozoica
- Matonia brownii
- Género Microdictyon
- Género Weichselia Stiehler
- Tomaniopteris Klavins et al., Formação Fremouw, Triássico Médio da Antárctica
- Konijnenburgia Kvaček et Dašková, 2010 Formação Piedra Clavada, Albiano da Argentina
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Alan R. Smith; Kathleen M. Pryer; Eric Schuettpelz; Petra Korall; Harald Schneider; Paul G. Wolf (2006). «A classification for extant ferns» (PDF). Taxon. 55 (3): 705–731. JSTOR 25065646. doi:10.2307/25065646. Cópia arquivada (PDF) em 26 de fevereiro de 2008
- ↑ Maarten J. M. Christenhusz, Xian-Chun Zhang & Harald Schneider (2011). «A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns» (PDF). Phytotaxa. 19: 7–54. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2
- ↑ Klavins, Sharon D.; Taylor, Thomas N.; Taylor, Edith L. (Janeiro 2004). «Matoniaceous Ferns (Gleicheniales) from the Middle Triassic of Antarctica». Journal of Paleontology. 78 (1): 211–217. ISSN 0022-3360. doi:10.1666/0022-3360(2004)078<0211:MFGFTM>2.0.CO;2
- ↑ Christenhusz, M. J. M.; Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Magnolia Press. Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1
- ↑ Robbin C. Moran (2004). A Natural History of Ferns. [S.l.]: Timber Press, Portland & Cambridge. pp. 119–124
- ↑ Samuli Lehtonen (2011). «Towards Resolving the Complete Fern Tree of Life» (PDF). PLOS ONE. 6 (10): e24851. Bibcode:2011PLoSO...624851L. PMC 3192703. PMID 22022365. doi:10.1371/journal.pone.0024851
- ↑ Nagalingum & Cantrill: Early Cretaceous Gleicheniaceae and Matoniaceae (Gleicheniales) from Alexander Island, Antarctica Review of Palaeobotany and Palynology 138 (2006)