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A Tale of Two Cities (1935)

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 Nota: "A Queda da Bastilha" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre um filme. Para o evento histórico, veja Tomada da Bastilha.
A Tale of Two Cities
A Tale of Two Cities (1935)
No Brasil A Queda da Bastilha
 Estados Unidos
1935 •  p&b •  128 min 
Gênero drama
Direção Jack Conway
Produção David O. Selznick
Roteiro W.P. Lipscomb
S.N. Behrman
Baseado em A Tale of Two Cities de Charles Dickens
Elenco Ronald Colman
Elizabeth Allan
Edna May Oliver
Música Herbert Stothart
Diretor de fotografia Oliver T. Marsh
Direção de arte Cedric Gibbons
Figurino Dolly Tree
Edição Conrad A. Nervig
Companhia(s) produtora(s) MGM
Distribuição MGM
Lançamento Estados Unidos 25 de dezembro de 1935
Portugal 9 de abril de 1940
Idioma inglês

A Tale of Two Cities (bra: A Queda da Bastilha[1]) é um filme norte-americano de 1935, do gênero drama, dirigido por Jack Conway e estrelado por Ronald Colman e Elizabeth Allan.

O produtor David O. Selznick, rival de Irving Thalberg na MGM, sempre procurou ser fiel às obras clássicas que produziu para o cinema. Por isso, apesar do sucesso de David Copperfield e A Tale of Two Cities, ele se lamentava por não poder contar com o próprio Charles Dickens na adaptação de seus livros para a tela grande.[2] Ainda assim, dentre as muitas versões do romance do célebre escritor para o cinema e a TV (1911, 1935, 1958, 1980, 1984, 1989 e 2007), esta é, inquestionavelmente, a melhor.[3][4][5]

O filme é o ponto mais alto da carreira de Jack Conway,[6] diretor que entendia de maquiagem masculina e ajudou Ronald Colman (sem o característico bigode) a criar um personagem nunca mais tão bem retratado nas telas.[5] Não é à toa que Ken Wlaschin coloca A Tale of Two Cities como um dos onze melhores filmes do ator.[7] Outro destaque do elenco impecável é a estrela do teatro Blanche Yurka, que cria uma inesquecível Madame Defarge.[8]

Para as sangrentas cenas de multidões à solta nas ruas de Paris, foram empregados 17 000 extras.[3] As sequências da tomada da Bastilha foram dirigidas por Val Lewton e Jacques Tourneur.[9]

Apesar de todo o luxo e cuidado da produção, A Tale of Two Cities recebeu apenas duas indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Edição, não tendo vencido em nenhuma. Sucede que os esforços da MGM naquele ano estavam concentrados em outro filme -- The Great Ziegfeld,[6] que arrebatou três estatuetas entre as sete que disputava. Contudo, para Selznick, este foi mais um passo que o levaria ao topo de sua carreira, atingido poucos anos mais tarde com Gone with the Wind.

Patrocinador Prêmio Categoria Situação
Academia Oscar Melhor Filme
Melhor Edição
Indicado
Indicado
Ator/Atriz Personagem
Ronald Colman Sydney Carton
Elizabeth Allan Lucie Manette
Edna May Oliver Senhorita Pross
Reginald Owen Stryver
Basil Rathbone Marquês St. Evremonde
Blanche Yurka Madame Defarge
Henry B. Walthall Doutor Manette
Donald Woods Charles Darnay
Walter Catlett Barsad
Fritz Leiber Gaspard
H. B. Warner Gabelle
Mitchell Lewis Ernest Defarge
Claude Gillingwater Jarvis Lorry
Billy Bevan Jerry Cruncher
Isabel Jewell Costureira

Referências

  1. EWALD FILHO, Rubens (1975). Os filmes de hoje na TV. São Paulo: Global. p. 160. 210 páginas 
  2. MARX, Samuel, Screenwriters, in Movies of the Thirties, editado por Ann Lloyd, Londres: Orbis, 1985 (em inglês)
  3. a b EAMES, John Douglas, The MGM Story, Londres: Octopus Books, 1982 (em inglês)
  4. Rovi. «A Tale of Two Cities (1935)». AllMovie. Consultado em 30 de dezembro de 2013 
  5. a b QUINLAN, David, The Illustrated Guide to Film Directors, Londres: Batsford, 1983 (em inglês)
  6. a b GILLIAM, Richard. «A Tale of Two Cities (1935)». AllMovie. Consultado em 30 de dezembro de 2013 
  7. WLASCHIN, Ken, The World's Great Movie Stars and Their Films, Londres: Peerage Books, 1985 (em inglês)
  8. MALTIN, Leonard, Classic Movie Guide, segunda edição, Nova Iorque: Plume, 2010 (em inglês)
  9. Gomes de Mattos, Antonio Carlos (1991). Hollywood Anos 30. Rio de Janeiro: EBAL 
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