Chankillo
Chanquillo Chanquillo | |
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As treze torres de Chanquillo | |
Localização atual | |
Coordenadas | 9° 33′ 25″ S, 78° 14′ 10″ O |
País | Peru |
Região | Ancash |
Altitude | 300 m |
Área | 4 km² |
Dados históricos | |
Cultura | Sechín |
Fundação | 300 a.C. |
Observatório Solar e Centro Cerimonial de Chankillo ★
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Ruínas da fortaleza | |
Critérios | C (i)(iv) |
Referência | 1624 |
Região ♦ | América |
País | Peru |
Coordenadas | 9º33'25"S 78º14'10" O |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 2021 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial ♦ Região segundo a classificação pela UNESCO |
Chanquillo foi um sítio arqueológico do Peru, é um antigo complexo monumental no deserto costeiro peruano , localizado na bacia dos rios Casma e Sechin na Região de Ancash. As ruínas incluem a colina onde foi construído um forte, o observatório solar das treze torres, além de áreas residenciais e de convivência. As treze torres foram interpretadas como um observatório astronômico construído no século IV a.C. [1] A cultura que vivia nesta região era conhecida como Sechín. [2]
O sítio arqueológico abrange cerca de quatro quilômetros quadrados e já foi considerado um forte, um baluarte, um centro cerimonial e atualmente um templo fortificado. [3]
Localização
[editar | editar código-fonte]Chanquillo está localizado no quilômetro 361 da rodovia Panamericana Norte, na margem esquerda do Rio Casma ao sul do vale de San Rafael.
Datação
[editar | editar código-fonte]A datação por radiocarbono feita através de AMS resultou num intervalo entre 320 a.C. e 200 a.C., colocando sua ocupação no final do período Horizonte Inicial (1500 a.C. - 200 a.C.). [3]
Finalidade
[editar | editar código-fonte]As treze torres de Chankillo se posicionam no eixo norte-sul ao longo dos 300 metros do cume de uma colina baixa; eles estão relativamente bem preservados e cada uma tem um par de escadas que levam até o topo. As estruturas das torres são retangulares, medindo entre 75 e 125 metros quadrados, são regularmente espaçadas - formando um horizonte "dentado" com intervalos estreitos e regulares. A cerca de 230 m a leste e a oeste localizam o que os cientistas acreditam serem dois pontos de observação. Olhando a partir destes pontos de observação poderia-se saber em que estação estamos ao longo do ano. Assim no solstício de verão, que no Peru é em dezembro, você poderia ver o Sol à direita da torre mais à direita, já no solstício de inverno, em junho, você veria o Sol se levantar à esquerda da torre mais à esquerda, e no equinócio veria o Sol se levantar na torre do meio. [4]
Já a finalidade do forte é discutível pois nele não há parapeitos, e apesar de serem encontradas instalações para o armazenamento de água ou armas, existe um número aparentemente excessivo de portões. Além disso, foram encontradas barreiras do lado de fora dos portões, ao invés de dentro, esses portões são contrários a qualquer lógica estratégica. Finalmente, a localização do forte isolada no topo da colina, embora tenha características defensivas, deixavam os campos e as fontes de água potável desprotegidas. Por isso vários estudiosos consideram que estruturas como Chankillo fossem utilizados como cenários para batalhas rituais. [3]
Em 2021 o sítio foi incluído na lista de Património Mundial da UNESCO.[5]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Chankillo Observatory, Peru - Earth Observatory Nasa
- Salvemos Chankillo - Sophimanía. Esa manía por saber
Referências
- ↑ Ivan Ghezzi e Clive Ruggles; Chankillo: A 2300-Year-Old Solar Observatory in Coastal Peru (em inglês) in Science Vol. 315 02 Mar 2007, pp. 1239-1243 ISSN 0036-8075. OCLC 110607624
- ↑ Roger Atwood Solar Observatory at Chankillo, Peru (em inglês) in Archaeology Magazine Volume 61 Numero 1, Janeiro/Fevereiro de 2008 ISSN 0003-8113.
- ↑ a b c Ivan Ghezzi, Religious Warfare at Chankillo (em inglês) in Andean Archaeology III:North and South Springer 2006 pp 67-84 ISBN 9780387289397.
- ↑ Towers point to ancient Sun cult (em inglês) in BBC News on line edição de 1º de Março de 2007
- ↑ «Observatório solar de 2300 anos no Peru é declarado patrimônio mundial pela Unesco». O Globo. 28 de julho de 2021. Consultado em 23 de outubro de 2022