Cirsotrema
Cirsotrema | |||||||||||||
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Ilustração da concha de Cirsotrema pumiceum (Brocchi, 1814)[1] retirada de Dall, W. H. 1902. Illustrations and descriptions of new, unfigured, or imperfectly known shells, chiefly American, in the U. S. National Museum. | |||||||||||||
Duas vistas da concha de Cirsotrema varicosum (Lamarck, 1822)[1], encontrada do Japão ao Sudeste Asiático[2][3]; a maior espécie do gênero Cirsotrema, podendo chegar aos 7 centímetros de comprimento.[4]
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Classificação científica | |||||||||||||
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Espécie-tipo | |||||||||||||
Cirsotrema varicosum (Lamarck, 1822)[1][5] | |||||||||||||
Espécies | |||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||
Caloscala Tate, 1885 Cirsotrema (Circuloscala) De Boury, 1886 Cirsotrema (Cirsotrema) Mörch, 1852 Cirsotrema (Coroniscala) de Boury, 1909 Cirsotrema (Tioria) Marwick, 1928 Cirsotremopsis Thiele, 1928 Coroniscala de Boury, 1909 Dannevigena Iredale, 1936 Elegantiscala de Boury, 1911 Laniscala T.-C. Lan, 1976 Scala (Cirsotrema) Mörch, 1852 Scala (Coroniscala) de Boury, 1909 Scala (Elegantiscala) de Boury, 1911 Scala (Mammiscala) de Boury, 1909 Scalaria (Cirsotrema) Mörch, 1852 Tioria Marwick, 1928 (WoRMS)[1] |
Cirsotrema (nomeados, em inglês, wentletraps -pl.[2][3]; nome derivado do alemão wendeltreppe, cujo significado, traduzido para o português, é "escada em espiral", devido à forma de suas conchas[2][6], e assim também denominadas staircase shells ou ladder shells -pl.[7][8]; em português - PRT -, escalárias -pl.[9]; em castelhano, escalas ou escalarias -pl.)[4] é um gênero de moluscos gastrópodes, marinhos e carnívoros de cnidários, pertencente à família Epitoniidae. Foi classificado por Otto Andreas Lowson Mörch, em 1852; com sua espécie-tipo, Cirsotrema varicosum, descrita no ano de 1822 por Jean-Baptiste de Lamarck.[1][5][10]
Descrição da concha
[editar | editar código-fonte]Conchas em forma de torre, com espiral alta e coloração de branca a cinzenta ou amarelada, em graus variados, e sem umbílico em sua base. Com abertura de circular a oval, sem canal sifonal e com o relevo de sua concha geralmente bem esculpido de finas estrias espirais, cruzadas por elevações axiais, ou varizes mais altas, formando pequenas cavidades. Opérculo córneo e circular, com finas e poucas voltas espirais e com núcleo quase central.[3][5]
Espécies de Cirsotrema
[editar | editar código-fonte]- Cirsotrema amamiense Nakayama, 2000
- Cirsotrema amplsum Nakayama, 2000
- Cirsotrema bennettorum Garcia, 2000
- Cirsotrema bonum (Melvill, 1906)
- Cirsotrema browni Poppe, 2008
- Cirsotrema canephorum (Melvill, 1906)
- Cirsotrema cloveri L. G. Brown, 2002
- Cirsotrema ctenodentatum Zelaya & Güller, 2017
- Cirsotrema dalli Rehder, 1945
- Cirsotrema edgari (de Boury, 1912)
- Cirsotrema ernestoilaoi Garcia E., 2001
- Cirsotrema excelsum Garcia, 2003
- Cirsotrema fimbriatulum (Masahito, Kuroda & Habe, 1971)
- Cirsotrema fimbriolatum (Melvill, 1897)
- Cirsotrema forresti (Dell, 1956)
- Cirsotrema georgeanum Zelaya & Güller, 2017
- Cirsotrema herosae Garcia, 2003
- Cirsotrema hertzae Garcia, 2010
- Cirsotrema intextum Bozzetti, 2007
- Cirsotrema krousma Kilburn, 1985
- Cirsotrema magellanicum (Philippi, 1845)
- Cirsotrema martyr (Iredale, 1936)
- Cirsotrema matugisiense (Ozaki, 1958)
- Cirsotrema mituokai (Ozaki, 1958)
- Cirsotrema montrouzieri Souverbie, 1872
- Cirsotrema pilsbryi (McGinty, 1940)
- Cirsotrema pumiceum (Brocchi, 1814)
- Cirsotrema richeri Garcia, 2003
- Cirsotrema rugosum (Kuroda & Ito, 1961)
- Cirsotrema skoglundae Garcia, 2010
- Cirsotrema strebeli Zelaya & Güller, 2017
- Cirsotrema togatum (Hertlein & A. M. Strong, 1951)
- Cirsotrema trabeculatum (A. Adams, 1861)
- Cirsotrema translucida (Gatliff, 1906)
- Cirsotrema turbonilla A. Adams, 1861
- Cirsotrema validum (Verco, 1906)
- Cirsotrema varicosum (Lamarck, 1822)
- Cirsotrema vulpinum (Hinds, 1844)
- Cirsotrema zelebori (Dunker, 1866)
- Cirsotrema zografakisi Poppe, Tagaro & L. G. Brown, 2006[1]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Seis vistas da concha de Cirsotrema varicosum (Sabah, Malásia), por Gabriel Paladino Ibáñez.
- Cirsotrema edgari (Filipinas), no Flickr, por Pei-Jan Wang.
- Cirsotrema pumiceum ( = Cirsotrema cochlea) (Canárias), no Flickr, por Pei-Jan Wang.
- Cirsotrema rugosum (Filipinas), no Flickr, por Pei-Jan Wang.
- Cirsotrema varicosum (Filipinas), no Flickr, por Pei-Jan Wang.
- Cirsotrema zelebori (Nova Zelândia), no Flickr, por Pei-Jan Wang.
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j «Cirsotrema Mörch, 1852» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2020
- ↑ a b c WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 43. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9
- ↑ a b c ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 68-70. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
- ↑ a b FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 114-116. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X
- ↑ a b c RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 99. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2
- ↑ «Family Epitoniidae - Wentletraps» (em inglês). Seashells of NSW. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2020
- ↑ OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 56. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9
- ↑ «Wentletrap» (em inglês). Encyclopædia Britannica. 1 páginas. Consultado em 19 de dezembro de 2020
- ↑ Ferreira, Franclim F. (2002–2004). «Conchas». FEUP. 1 páginas. Consultado em 7 de dezembro de 2020. Arquivado do original em 7 de outubro de 2020
- ↑ «EPITONIIDAE». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2020