Eleitorado da Baviera
Kurfürstentum Bayern Eleitorado da Baviera | |||||
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A Baviera em 1648 em meio ao Sacro Império | |||||
Continente | Europa | ||||
Região | Europa Central | ||||
Capital | Munique | ||||
Língua oficial | Bávaro, Alemão | ||||
Governo | Monarquia feudal | ||||
Eleitores | |||||
• 1623–1651 | Maximiliano I | ||||
• 1651–1679 | Fernando Maria | ||||
• 1679–1726 | Maximiliano II Emanuel | ||||
• 1726–1745 | Carlos Alberto | ||||
• 1745–1777 | Maximiliano III José | ||||
• 1777–1799 | Carlos Teodoro | ||||
• 1799–1805 | Maximiliano IV José | ||||
Período histórico | Século XVII ao XIX | ||||
• 1623 | Elevação a eleitorado | ||||
• 1648 | Paz de Vestfália | ||||
• 1706 | Banimento imperial | ||||
• 1714 | Reversão do banimento imperial | ||||
• 1777 | União pessoal com o Eleitorado do Palatinado | ||||
• 1806 | Elevação a reino | ||||
Atualmente parte de | Alemanha |
O Eleitorado da Baviera (em alemão: Kurfürstentum Bayern) foi um Estado independente sob o Sacro Império Romano-Germânico estabelecido em 1623 após a elevação do Ducado da Baviera para a categoria de eleitorado. O país durou até 1806, quando foi elevado para o Reino da Baviera.[1]
A Casa de Wittelsbach que governava o Ducado da Baviera era um ramo mais novo da casa que também governava o Eleitorado do Palatinado. O chefe do ramo mais velho fora um dos sete príncipes-eleitores do Sacro Império de acordo com a Bula Dourada de 1356, porém a Baviera tinha sido excluída. Frederico V, Eleitor Palatino, foi colocado sob o banimento imperial em 1621 por seu papel na Revolta Boêmica contra o imperador Fernando II, com a dignidade eleitoral e território do Alto Palatinado sendo conferidos em 1623 ao seu primo o duque Maximiliano I da Baviera.
Os descendentes de Maximiliano continuaram a manter a dignidade eleitoral até sua extinção em 1777. Nesse ponto os dois ramos da Casa de Wittelsbach foram juntados em uma união pessoal até o fim do Sacro Império em 1806. Maximiliano IV José se elevou à dignidade de Rei da Baviera na Paz de Pressburg em 1805, com o império sendo abolido no ano seguinte.
Referências
- ↑ Otto Von Pivka (Novembro de 1980). Napoleon's German Allies. [S.l.]: Osprey Publishing. 3 páginas. ISBN 978-0-85045-373-7. Consultado em 4 de julho de 2012