GT World Challenge Europe Sprint Cup
GT World Challenge Europe Sprint Cup | |
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Informações gerais | |
Categoria | Grand tourer |
País ou região | Internacional |
Temporada inaugural | 1997 (2013) |
Último piloto campeão | Maximilian Götz |
Última equipe campeã | Belgian Audi Club Team WRT |
Fabricante da equipe campeã | Audi R8 LMS ultra |
Site oficial | |
www.blancpain-gt-series.com |
GT World Challenge Europe Sprint Cup (anteriormente FIA GT Series em 2013 e Blancpain Sprint Series entre 2014 e 2018) é um campeonato europeu de corridas de carros grand tourer com a especificação GT3, organizado pela Stéphane Ratel Organisation (SRO) e a Fédération Internationale de l'Automobile (FIA). O campeonato mantém o formato do exctinto FIA GT1 World Championship.
História
[editar | editar código-fonte]Em 1997, devido ao crescente interesse de fabricantes como Mercedes-Benz, Porsche e Panoz, a FIA assumiu o controle do campeonato BPR Global GT Series que vinha crescendo em popularidade, padronizou o limite das corridas em 500 km ao invés das quatro horas tradicionais, liberalizou os regulamentos técnicos e deixou os direitos comerciais com um dos fundadores da série BPR, Stéphane Ratel, que conseguiu apoio televisivo da estação pan-européia Eurosport. Os novos fabricantes construiram homologation specials, carros de corrida que aproveitavam as novas regras, e desenvolveram praticamente protótipos, com produção de cerca de 25 carros. Chrysler, Lister e Marcos, sem interesse no aumento dos custos, passaram a disputar a classe GT2.
Nos dois primeiros anos de competição, a Mercedes dominou a categoria e os outros fabricantes deixaram do campeonato ao final da temporada de 1998. Assim o Viper se tornou o carro dominante do campeonato, com o já ultrapassado Porsche 993 GT2 e Lister Storm oferecendo alguma resistência.
Àquela altura, no entanto, já não havia uma categoria mais acessível para pilotos amadores, e isso levou à criação da classe (categoria) N-GT em 2000. Apesar de atrair carros de um número maior de fabricantes, a nova categoria se viu invadida por Porsches e Ferraris, apesar disso, os custos de operação menores garantiram um número equilibrado de competidores. Para aumentar o prestígio do campeonato, a SRO adicionou as 24 Horas de Spa, anteriormente uma prova de carros de turismo, ao calendário, onde se tornou a prova mais importante. A FIA também baniu o envolvimento direto dos fabricantes, apesar do tratamento especial que alguns ainda recebem.
Ao final da temporada 2004, a FIA renomeou as classes para GT1 e GT2, e liberalizou as regras da classe GT1, permitindo "supercarros". Apesar dessa medida ter sido tomada para acomodar o Saleen S7, o maior beneficiado foi o Maserati MC12, o que levou a FIA a impôr limitações aerodinâmicas ao carro italiano. Apesar disso, graças ao sistema de penalidades com lastros, a disputa pelo campeonato dificilmente fica restrita a um carro dominante. O nível de competição permaneceu disputado, e pilotos sem grande experiência competitiva disputam vitórias com pilotos profissionais, alguns com experiência na Fórmula 1.
Depois da temporada 2009, a SRO anunciou que as duas categorias do FIA GT, GT1 e GT2, seriam divididas em campeonatos distintos. A categoria GT1 se tornaria um campeonato mundial com etapas ao redor do planeta. Carros elegíveis à categoria GT1 apenas poderiam disputar o Campeonato Mundial FIA GT1. Havia planos para a categoria GT2 ter um campeonato próprio, exclusivamente com etapas na Europa, a ser chamada de Campeonato Europeu FIA GT2, mas o campeonato foi cancelado. Assim o Campeonato do Mundo de FIA GT continha carros de GT1 e GT2. Na época de 2012, o campeonato abriria a participação a carros de GT3. No entanto a maioria dos carros eram GT3, não havendo qualquer carro GT2 e apenas um punhado de carros GT1. Assim, apesar de manter o nome de GT1, o campeonato foi apenas disputado por carros de especificação GT3.
No início de 2013, numa tentativa de reduzir os custos, o campeonato foi trasnformado na FIA GT Series, disputados por carros GT3 em 6 provas (5 na Europa e 1 no Médio Oriente) com qualificação, corrida de sprint (ou corrida de qualificação) com a duração de 60 minutos, e corrida principal.
Em 2014 a competição mudou a designação para Blancpain Sprint Series, tendo em 2016 mudado para Blancpain GT Series Sprint Cup.ref>«About Blancpain GT Series». Blancpain GT Series. Consultado em 31 de março de 2016</ref>
Em 25 de maio de 2018, a SRO adquiriu os direitos comerciais sobre o Pirelli World Challenge, uma série norte-americana da GT sancionada pelo United States Auto Club. Em 29 de setembro de 2018, a SRO mudou os nomes da Blancpain GT Asia e Sprint Cup, para adotar o nome World Challenge usado na América do Norte. As três séries juntas serão conhecidas como o Blancpain GT World Challenge, com cada série adicionando sua região ao nome da série (América, Ásia, Europa).[1]
Campeões
[editar | editar código-fonte]FIA GT
[editar | editar código-fonte]FIA GT1
[editar | editar código-fonte]Época | Campeões | Equipa |
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2010 | Michael Bartels Andrea Bertolini |
Vitaphone Racing Team |
2011 | Lucas Luhr Michael Krumm |
Hexis AMR |
2012 | Marc Basseng Markus Winkelhock |
All-Inkl.com Münnich Motorsport |
FIA GT Series
[editar | editar código-fonte]Época | Título | Pro Cup | Pro-Am Cup | Gentlemen Trophy |
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2013 | Pilotos | Stéphane Ortelli Laurens Vanthoor |
Sergey Afanasyev Andreas Simonsen |
Petr Charouz Jan Stoviček |
Equipa | Belgian Audi Club Team WRT | HTP Gravity Charouz | HTP Gravity Charouz |
Blancpain Sprint Series
[editar | editar código-fonte]Época | Título | Pro Cup | Pro-Am Cup | Silver Cup | Am Cup |
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2014 | Pilotos | Maximilian Götz | Alessandro Latif Marc Basseng |
Mateusz Lisowski Vincent Abril |
Não atribuído |
Equipa | Belgian Audi Club Team WRT | Phoenix Racing | Belgian Audi Club Team WRT | ||
2015 | Pilotos | Vincent Abril Maximilian Buhk |
Aleksey Karachev | Jules Szymkowiak | |
Equipa | Belgian Audi Club Team WRT | GT Russian Team | Bentley Team HTP | ||
2016 | Pilotos | Enzo Ide | Michał Broniszewski Giacomo Piccini |
Michele Beretta Luca Stolz |
Claudio Sdanewitsch |
Equipa | Belgian Audi Club Team WRT | Kessel Racing | Não atribuído | AF Corse | |
2017 | Pilotos | Robin Frijns Stuart Leonard |
Fabian Schiller Jules Szymkowiak |
Michele Beretta Luca Stolz |
Stephen Earle David Perel |
Equipa | Belgian Audi Club Team WRT | Rinaldi Racing | HTP Motorsport | Kessel Racing | |
2018 | Pilotos | Raffaele Marciello Michael Meadows |
Nyls Stievenart Markus Winkelhock |
Nico Bastian Jack Manchester |
Pierre Feligioni Claude-Yves Gosselin |
Equipa | Belgian Audi Club Team WRT | Saintéloc Racing | Não atribuído | Boutsen Ginion Racing | |
2019 | Pilotos | Andrea Caldarelli Marco Mapelli |
Nico Bastian Thomas Neubauer |
Hiroshi Hamaguchi Phil Keen |
Florian Scholze Wolfgang Triller |
Equipa | AKKA ASP Team | AKKA ASP Team | Orange1 FFF Racing Team | HB Racing | |
2020 | Pilotos | Dries Vanthoor Charles Weerts |
Simon Gachet Steven Palette |
Eddie Cheever Chris Froggart |
Não atribuído |
Equipa | Belgian Audi Club Team WRT | Saintéloc Racing | Sky - Tempesta Racing |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Stephane Ratel outlines exciting 2019 season plans for SRO Motorsports Group». blancpain-gt-series.com. SRO Motorsports Group. 29 de setembro de 2018. Consultado em 5 de outubro de 2018