Lista Conjunta
Lista Conjunta הרשימה המשותפת القائمة المشتركة | |
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Líder | Ayman Odeh |
Fundação | 23 de janeiro de 2015 (primeira coligação) 28 de julho de 2019 (segunda coligação) |
Dissolução | 21 de fevereiro de 2019 (primeira coligação) |
Sede | Nazaré, Israel |
Ideologia | Interesses árabe-israelenses Solução dos dois Estados Pega-tudo Facções: Antissionismo Nacionalismo árabe Nacionalismo de esquerda Comunismo Socialismo Marxismo Islamismo Secularismo |
Espectro político | Partido pega-tudo Maioria: Esquerda/Extrema-esquerda |
Membros | Balad Hadash Ta'al Lista Árabe Unida |
Knesset | 6 / 120 |
Cores | Turquesa |
Lista Conjunta (em hebraico: הרשימה המשותפת; romaniz.: HaReshima HaMeshutefet; em árabe: القائمة المشتركة; romaniz.: al-Qa'imah al-Mushtarikah) foi uma coligação política em Israel composta por quatro partidos majoritariamente árabes: Balad, Hadash, Ta'al e Lista Árabe Unida.
História
[editar | editar código-fonte]A Lista Unificada foi formada para as eleições legislativas de Israel em 2015 como uma aliança entre Balad, Hadash, Ta'al e a Lista Árabe Unida (ramo sulista do movimento islâmico em Israel). O ramo nortista do movimento islâmico rejeitou o projeto eleitoral como um todo.[1]
O acordo entre os partidos foi assinado em 22 de janeiro,[2] marcando a primeira vez em que os maiores partidos árabes de Israel concorreriam em uma única lista.[3] Balad, Hadash e a Lista Árabe Unida haviam concorrido separadamente para as eleições desde a década de 1990 (Balad e Hadash formaram uma coalizão na eleições gerais de Israel em 1996), enquanto o Ta'al já havia concorrido em uma aliança com todos os três durante a década de 1990 e 2000. Entretanto, o aumento da cláusula de barreira de 2% para 3,25% fez os partidos criarem uma coligação para aumentar suas chances de passá-la,[2] já que tanto o Hadash como o Balad receberam menos de 3% dos votos nas eleições legislativas de Israel em 2013. Inicialmente, as legendas preferiam concorrer em dois blocos (Hadash com o Ta'al e Balad com a Lista Árabe Unida), mas os representantes da aliança afirmaram que a pressão vinda dos árabe-israelenses motivou a união.[4][5]
A lista eleitoral da aliança foi encabeçada por Ayman Odeh, recém-eleito líder do Hadash, seguido por Masud Ghanim (Lista Árabe Unida), Jamal Zahalka (Balad) e Ahmad Tibi (Ta'al), com as cadeiras subsequentes alternando entre Hadash, Lista Árabe Unida e Balad. Do décimo segundo ao décimo quarto lugar, houve acordos de rotações entre as legendas.[6] O advogado Osama Saadi do Ta'al seria o primeiro a ocupar o décimo segundo acento se a aliança ganhasse cadeiras suficientes.[7]
A aliança foi dissolvida em 2022.[8]
Políticas e ideologias
[editar | editar código-fonte]A lista é ideologicamente diversa e inclui comunistas, socialistas e feministas até islamitas e nacionalistas palestinos.[9][10][3] Após a união de partidos com diferentes ideais, Odeh se encontrou com ativistas judeus do Hadash, incluindo o ex-presidente do Knesset Avraham Burg, em uma tentativa de evitar que a coalizão se afastasse dos princípios do partido, como a igualdade de gênero.[11]
A campanha da Lista Conjunta em 2015 foi focada em prevenir que Benjamin Netanyahu formasse um governo e ajudar a União Sionista a fazê-lo.[3][12]
Os partidos possuem divergências quanto ao apoio a uma cooperação entre judeus e árabes, apoiada principalmente pelp Hadash. Em março de 2015 (após a União Sionista assinar um acordo de compartilhamento de votos com Meretz, Kulanu e Yisrael Beiteinu), oficiais da União Sionista, Meretz e Yesh Atid exploraram a ideia de que a União Sionista e o Meretz revogariam o acordo para a União Sionista compartilhar votos com o Yesh Atid e o Meretz com a Lista Conjunta, para potencialmente fortalecer o bloco pacifista no Knesset.[13] A oferta causou uma tensão dentro da lista, com o Hadash (incluindo Dov Khenin e o líder da Lista Unificada Odeh) apoiando a parceria com o Meretz, e o Movimento Islâmico, especificamente o Balad, a rejeitando.[14][15][16] De acordo com Nahum Barnea, a maior parte da lista, incluindo Jamal Zahalka do Balad, apoiou o acordo, mas o Catar, que supostamente financia o Balad, se alinhou com movimentos extremistas dentro do partido e se opôs a ele.[17] After the Joint List announced it would not share votes with any party, Meretz officials declared that the List had chosen nationalism and separatism over Jewish–Arab solidarity.[18]
Eleição de 2015
[editar | editar código-fonte]A Lista Conjunta recebeu 13 assentos nas eleições de 2015, com 10,55% dos votos totais, se tornando o terceiro maior partido no vigésemo Knesset.[19] Odeh pretende cooperar com partidos judeus da oposição de centro-esquerda e busca a filiação a comitês parlamentares importantes.[20]
Uma das primeiras ações do partido após a eleição foi a troca de duas cadeiras que foram recebidos para o comitê de defesa e relações exteriores por mais dois assentos no comitê de finanças, principalmente para tentar solucionar problemas imobiliários e financeiros.[21]
Composição
[editar | editar código-fonte]Resultados eleitorais
[editar | editar código-fonte]Data | CI. | Votos | % | +/- | Deputados | +/- | Status | Notas |
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2015 | 3.º | 446 583 | 10,6 / 100,0 |
13 / 120 |
Oposição | |||
04/2019 | 5.º | 193 293 | 4,5 / 100,0 |
2,8 | 6 / 120 |
3 | - | Hadash-Ta'al |
11.º | 143 666 | 3,3 / 100,0 |
4 / 120 |
- | Balad-Lista Árabe Unida | |||
09/2019 | 3.º | 470 211 | 10,6 / 100,0 |
2,8 | 13 / 120 |
3 | - | |
2020 | 3.º | 581 540 | 12,7 / 100,0 |
2,1 | 15 / 120 |
2 |
Referências
- ↑ Christa Case Bryant, [1] Christian Science Monitor (March 11, 2015)
- ↑ a b Arab parties finalize unity deal Times of Israel, 22 January 2015
- ↑ a b c Hazboun, Areej; Estrin, Daniel (28 de janeiro de 2015). «As Arab MKs unite, a new political landscape emerges». Times of Israel
- ↑ Elhanan Miller (4 de março de 2015). «After uniting Arabs behind him, Ayman Odeh looks to lead opposition»
- ↑ With united front, Israeli Arab parties seek more clout, AFP via Ynetnews (March 2, 2015)
- ↑ Arab parties to run as one list in upcoming elections Ynetnews, 22 January 2015
- ↑ «Tibi's Ta'al party picks lawyer for second slot». Jerusalem Post. 27 de janeiro de 2015. Consultado em 27 de janeiro de 2015
- ↑ «Arab-led Joint List splits into 2 factions, shuffling political deck at last minute». The Times of Israel
- ↑ Jodi Rudoren (23 de janeiro de 2015). «Diverse Israeli Arab Political Factions Join Forces to Keep Place in Parliament». New York Times
- ↑ Ruth Eglash (10 de março de 2015). «Israel's Arab political parties have united for the first time». Washington Post
- ↑ Karin Laub (4 de março de 2015). «Rise of pragmatic Arab politician shakes up Israeli politics». Associated Press
- ↑ Jodi Rudoren and Diaa Hadid, Arab Alliance in Israeli Legislature Sees Unity as Vehicle for Progress, New York Times (March 19, 2015)
- ↑ Ilan Lior (5 de março de 2015). «Zionist Union, Meretz may revoke their surplus-vote accord and sign with other parties». Haaretz
- ↑ Gideon Allon (13 de março de 2015). «'Meretz won't be in any coalition with Yisrael Beytenu'». Israel Hayom
- ↑ Ariel Ben Solomon (12 de março de 2015). «The Joint List will do everything to ensure Netanyahu falls, party source tells 'Post.'». Jerusalem Post
- ↑ Jack Khoury (8 de março de 2015). «The left is not doing Israeli Arabs any favors». Haaretz
- ↑ Nahum Barnea (13 de março de 2015). «Netanyahu, tragic hero of 2015 elections». Ynetnews
- ↑ Yarden Skop (9 de março de 2015). «Meretz slams Arab Joint List over failed votes accord». Haaretz
- ↑ «תוצאות האמת של הבחירות לכנסת ה-20» [Actual results of the 20th Knesset elections] (em hebraico). Central Election Commission. Consultado em 19 de março de 2015. Arquivado do original em 18 de março de 2015
- ↑ Karin Laub, Israeli Arabs say they feel more excluded after election, Associated Press (March 20, 2015)
- ↑ Arab MKs drop bid for Foreign Affairs and Defense Committee The Times of Israel (March 29, 2015)