Lockheed P-7
Lockheed P-7 | |
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Desenho em corte do P-7 LRAACA | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Aeronave de patrulha marítima |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | Lockheed Corporation |
Quantidade produzida | Projeto cancelado |
Custo unitário | est. US$56,7 milhões |
Desenvolvido de | Lockheed P-3 Orion |
Tripulação | 13+ |
Especificações (Modelo: P-7A) | |
Dimensões | |
Comprimento | 34,34 m (113 ft) |
Envergadura | 32,49 m (107 ft) |
Altura | 10,03 m (32,9 ft) |
Área das asas | 133,6 m² (1 440 ft²) |
Alongamento | 7.9 |
Peso(s) | |
Peso vazio | 47 627 kg (105 000 lb) |
Peso carregado | 74 843 kg (165 000 lb) |
Peso máx. de decolagem | 77 723 kg (171 000 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 4× General Electric T407 |
Potência (por motor) | 6 000 hp (4 470 kW) |
Performance | |
Velocidade máxima | 660 km/h (356 kn) |
Alcance (MTOW) | 3 975 km (2 470 mi) |
Armamentos | |
Bombas | 3,400 kg |
O Lockheed P-7 foi um avião turboélice de patrulha marítima solicitado pela Marinha dos Estados Unidos como substituto do P-3 Orion. A configuração externa da aeronave era muito similar ao P-3. Entretanto, o projeto não progrediu muito antes de ser cancelado no início da década de 1990 como uma medida de redução de custos após o fim da Guerra Fria.
Desenvolvimento
[editar | editar código-fonte]No meio da década de 1980, a Marinha dos Estados Unidos planejou substituir uma grande quantidade das aeronaves P-3 que estariam chegando ao fim de suas vidas durante a década de 1990. Afim de limitar os custos, a Marinha pensou em um P-3 modificado com uma carga útil maior e aviônicos atualizados. A aeronave se tornou conhecida como "P-3G", da qual 125 modelos seriam adquiridos um um período de cinco anos até 2001. Entretanto, a Marinha norte-americana não estava querendo selecionar o P-3G sem qualquer competição e emitiu então uma solicitação de propostas (em inglês: Request for Proposals (RFP)) em Janeiro de 1987. Os competidores para a aeronave P-7A "LRAACA" - Aeronave Longo Alcance de Guerra Antisubmarina (em inglês: Long-Range Air ASW-Capable Aircraft), eram:
- Boeing - proposta utilizando um Boeing 757 modificado
- McDonnell Douglas - proposta utilizando um MD-90[1]
Em Outubro de 1988, a Marinha dos Estados Unidos anunciou que a Lockheed havia vencido a competição, pois a proposta da companhia tinha um custo bem inferior em relação aos competidores. O Conselho de Aquisição de Defesa dos Estados Unidos (em inglês: Defense Acquisition Board (DAB)) recomendou um desenvolvimento completo do LRAACA em 4 de Janeiro de 1989. O custo planejado seria de cerca de US$600 milhões, com um limite de custo de US$750 milhões. Entretanto, em Novembro de 1989, a Lockheed anunciou que o custo havia ultrapassado em US$300 milhões devido a agenda apertada e problemas no projeto. Em 20 de Julho de 1990, a Marinha dos Estados unidos cancelou o programa do P-7A, "citando a incapacidade da Lockheed em progredir adequadamente para completar todas as fases do contrato".[2] O programa foi então cancelado pelo DAB no final de 1990.
Projeto
[editar | editar código-fonte]O P-7 foi projetado como uma versão maior do P-3C original. A fuselagem, similar à do P-3, foi aumentada em 2.40 m, e a envergadura em 2.10 m. A seção central da asa foi aumentada em comprimento, movendo os motores ainda mais distantes da fuselagem para reduzir os níveis de ruído na cabine. A cauda foi aumentada em cerca de 25% de área, mas diminuída em altura se comparada ao P-3. O P-7A seria motorizado com quatro motores turboélice General Electric T407-GE-400 com hélices de cinco pás.
Os planos iniciais incluíam os equipamentos eletrônicos Update IV oriundos do P-3C. A cabine de pilotagem seria equipada com oito telas CRT e um HUD para utilização de armamentos.[3] Outros equipamentos incluíam um radar, um detector de anomalias magnéticas (MAD), flares, detectores eletro-ópticos, Receptor do alerta de radar, contramedidas infravermelha nos exaustores dos motores e painéis de deflexão de laser nas janelas. O snesor primário de detecção de submarinos seria o sonobuoy, dos quais 112 seriam carregados internamente; 38 adicionais poderiam ser armazenados para recarregamento em voo. Outros 150 poderiam ser carregados em 10 pontos sob a asa.
O novo projeto tinha uma baia de bombas internas para um máximo de 3,400 kg de armas e 12 pilones sobre a asa.[4]
Referências
- ↑ «Lockheed woos Germany over LRAACA» (em inglês). Flight International. 2 de Julho de 1988
- ↑ «P-7 Long Range Air ASW-Capable Aircraft (LRAACA)» (em inglês). Arquivado do original em 11 de Janeiro de 2013
- ↑ «U.S. Navy Naval Aviation News January/February 1989» (PDF) (em inglês). pp. 20–21 [ligação inativa]
- ↑ Bowers, Peter M. (1990). United States Navy Aircraft since 1911 (em inglês). Annapolis, MD: Naval Institute Press. pp. 313–314. ISBN 0-87021-792-5.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Aeronaves relacionadas:
- Aeronaves similares: