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Márcia de Windsor

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Márcia de Windsor
Nome completo Márcia Couto Barreto
Outros nomes Márcia de Windsor
Nascimento 3 de outubro de 1934
Ouro Preto, MG
Nacionalidade brasileira
Morte 4 de agosto de 1982 (47 anos)
São Paulo, SP
Ocupação atriz
Cônjuge Arlindo Assis Montanha de Andrade (1950-1955)
Jardel Filho (1964-1965)
Filho(a)(s) Arlindo Barreto

Márcia Couto Barreto (Ouro Preto, 3 de outubro de 1934São Paulo, 4 de agosto de 1982), mais conhecida como Márcia de Windsor, foi uma atriz brasileira.

Descendente de duas famílias tradicionais de Ouro Preto e Diamantina, desde cedo demonstrava muita classe e elegância. Resolveu romper com as tradições da família aos 17 anos quando decidiu se casar com um fazendeiro, 25 anos mais velho que ela, em Ilhéus, na Bahia.

O casamento gerou dois filhos, o também ator Arlindo (conhecido por ter atuado como o palhaço Bozo) e Gilberto Márcio, e não durou mais do que cinco anos. Posteriormente veio a casar com o ator Jardel Filho. O sucesso e a opção pela carreira artística vieram no final da década de 1950 quando ela já morava no Rio de Janeiro.

A estreia foi como vedete em um show na reabertura do Copacabana Palace, em 1958 ao lado de Elizeth Cardoso e Consuelo Leandro e o nome artístico adotado foi uma sugestão do jornalista Stanislaw Ponte Preta que disse que ela lembrava a duquesa de Windsor.

Na TV começou apresentando o programa "Acumulada musical" ao lado do comediante Renato Côrte Real na TV Record. Ficou conhecida nacionalmente por ser jurada dos programas Flávio Cavalcanti e Silvio Santos e pelas 15 novelas que estrelou.

Morreu vítima de um enfarte agudo no quarto que ocupava no Hotel San Raphael, em São Paulo. Márcia estava na capital paulista para gravar os últimos capítulos da novela "Ninho da Serpente" para a Rede Bandeirantes, na qual interpretava a personagem Jerusa, que desapareceu da trama e na noite anterior ao enfarte havia participado de um programa diário da emissora, o "Boa Noite Brasil", onde tinha um quadro semanal, "Meu netinho é uma graça". O corpo de Márcia foi levado para o Rio de Janeiro, onde foi sepultado no Cemitério de São João Batista, em Botafogo. Seu túmulo foi revisitado por Welson Rocha, no seu canal "Meu Brasil de Histórias", no You Tube.

Na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Santíssimo, há uma praça com seu nome.

Ano Título Papel
1958 Comercial Toddy
1962 As Sete Evas Marlene[1]
1964 Sangue na Madrugada[2]
Crônica da Cidade Amada
1967 O Mundo Alegre de Helô Renata
1969 A um Pulo da Morte Denise
1972 Um Crime no... Verão!
1978 A Força do Sexo Ester

Na televisão

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Ano Título Papel Emissora
1964 O Acusador Rede Tupi
1965 22-2000 Cidade Aberta Rede Globo
TNT Nara
1966 O Sheik de Agadir Frieda
1967 A Sombra de Rebecca Josui
Os Fantoches Consuelo TV Excelsior
1968 A Última Testemunha Estela RecordTV
1969 A Menina do Veleiro Azul Dinah TV Excelsior
Os Estranhos Valquíria Galvão
1970 E Nós, Aonde Vamos? Laura Rede Tupi
1972 Bel-Ami Lucinha
Na Idade do Lobo Consuelo
1973 Venha Ver o Sol na Estrada Milena RecordTV
1977 O Profeta Maria Luiza Rede Tupi
1979 Cara a Cara Belinha Rede Bandeirantes
1980 Cavalo Amarelo Joana
1981 Os Adolescentes Raquel
1982 Ninho da Serpente Jerusa

Referências

  1. «As Sete Evas». Cinemateca Brasileira. Consultado em 9 de março de 2018 
  2. Cinemateca Brasileira, Sangue na Madrugada [em linha]

Ligações externas

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