Max Bill
Max Bill | |
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Max Bill, 1970. | |
Nascimento | 22 de dezembro de 1908 Winterthur |
Morte | 9 de dezembro de 1994 (85 anos) Berlim |
Cidadania | Suíça |
Cônjuge | Binia Bill, Angela Thomas |
Filho(a)(s) | Jakob Bill |
Alma mater |
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Ocupação | arquiteto, pintor, escultor, designer gráfico, professor universitário, político, designer, fotógrafo |
Distinções |
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Movimento estético | arte concreta |
Causa da morte | enfarte agudo do miocárdio |
Max Bill (Winterthur, Suíça, 22 de dezembro de 1908 - Berlim, 9 de dezembro de 1994) foi um designer gráfico, designer de produto, arquiteto, pintor, escultor, professor e teórico do design, cuja obra o coloca entre os mais importantes e influentes designers do século XX e do século atual, tendo como principal o concretismo.
Realizou uma atuação especial na área de educação do design, sendo professor na Escola de Ulm, onde influenciou fortemente o perfil assumido pela Escola Superior de Desenho Industrial, no Brasil e na Alemanha.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Cursou na Arts and Crafts Academy de Zurique entre 1924 e 1927, na Bauhaus, e na escola de artes e ofícios de Dessau. Considerado como um dos expoentes da Bauhaus, onde estudou artes, no seu percurso artístico foi um seguidor dos princípios estilísticos da Bauhaus.
Em 1929, mudou-se para Zurique e se tornou uma das figuras principais da Escola Suíça de Design Gráfico. Além disso abraçou o conceito universalista de arte concreta de Theo van Doesburg. Max Bill optava por um design tipográfico que era determinado pelo uso de grids (ou malhas tipográficas), e acreditava na relação entre o design e a precisão matemática. Sua arquitetura era anti-historicista e sua teoria e trabalho seguiam uma estética baseada no funcionalismo.
Criou, entre 1935 e 1953, no campo da escultura, diferentes variações sobre o tema do laço infinito em metal polido. Foi professor e diretor da Escola de Ulm e Zurique, e organizador de exposições de arte, particularmente, de arte concreta, durante 1944 e 1960.
Max Bill e o Brasil
[editar | editar código-fonte]Bill constantemente é apontado como um personagem que sempre teve uma relação polêmica com a trajetória do design e da arquitetura no Brasil. Se, por um lado, suas idéias foram certamente bastante influentes na formação da escola artística conhecida como o concretismo (em especial, o concretismo paulista) e na própria formação do design gráfico no país (tendo em Alexandre Wollner um de seus mais conhecidos discípulos e um de seus mais fortes defensores), por outro lado, Max Bill foi sempre bastante crítico à arquitetura moderna brasileira, a qual ele dizia ser formalista e, eventualmente, "anti-moderna". Entre as poucas obras arquitetônicas brasileiras celebradas por Bill está o Conjunto habitacional Pedregulho, o qual ele considerava uma exceção no cenário brasileiro, pelo seu enfoque social.
Literatura
[editar | editar código-fonte]Da Silva Paiva, Rodrigo Otávio: Max Bill no Brasil, 2011, ISBN 978-3-943347-13-5.