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Media Capital

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Media Capital
Media Capital
Razão social Media Capital SGPS, SA
Empresa de capital aberto[1]
Cotação Euronext Lisboa: MCP
Atividade Comunicação Social
Fundação 1992
Sede Queluz de Baixo, Oeiras, Portugal Portugal
Presidente Mário Ferreira
Produtos Canais de Televisão
Internet
Música
Cinema e Video
Acionistas
  • Pluris Investments, S.A. - 35,38%
  • Triun, SGPS, S.A. - 23%
  • Biz Partners - 11,9725%
  • CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A. - 11,20%
  • Zenithodyssey, Lda. - 10%
  • Fitas & Essências, Lda. - 3%
  • Free float - 2,9475%
  • DoCasal Investimentos, Lda. - 2,5%
  • Warner Bros. Discovery (Logotipo da CNN Portugal licenciado pela Warner Bros. Discovery) - 1%
Lucro Aumento EUR 36,7 M€ (2022)[2]
LAJIR Aumento EUR 39,8 M€ (2022)[2]
Faturamento Aumento EUR 203,9 M€ (2022)[2]
Website oficial www.mediacapital.pt/

A Media Capital é um dos principais conglomerados de média em Portugal. O foco do grupo é na área televisiva, onde detém o canal generalista TVI, que entre 2005 e 2019 foi o canal televisivo mais visto em Portugal, sendo o segundo desde esse ano.

O grupo também detém os canais V+TVI, TVI Reality, TVI Internacional e TVI24, que passou a designar-se como CNN Portugal a 22 de novembro de 2021. Noutras áreas, é dono da MCM (Media Capital Multimedia), cujo principal activo é o IOL, e também está presente em outros negócios relacionados com o sector de média, tais como a produção de conteúdos para televisão, assegurada pela multinacional Plural Entertainment, a edição discográfica, a realização de eventos musicais e culturais (Farol) e a distribuição de direitos cinematográficos (Castello Lopes Multimedia).

O Grupo Media Capital foi criado em 1992, com a sua atividade assente maioritariamente na área de imprensa, iniciada em 1989, com o jornal O Independente.[3]

Em 1997, a atividade do Grupo expandiu-se, com a aquisição da Rádio Comercial e Nostalgia. Entre 1998 e 1999 é adquirida a quase totalidade do capital da TVI, altura em que a estação começa a melhorar a sua rentabilidade de forma significativa. Entre 1999 e 2003 o Grupo expandiu as suas operações de rádio, entrou no mercado de publicidade em Outdoor (negócio que alienou no final de 2007) e lançou a sua área de Internet, com a criação do portal IOL em 2000.[3]

A entrada no capital do Grupo na NBP em 2001, e o seu controlo no ano seguinte, consolidou o negócio de televisão como um todo, com a aposta estratégica na ficção portuguesa como conteúdo televisivo de sucesso da programação da TVI. Em 2003, a Media Capital entrou na área da distribuição cinematográfica (através de uma parceria com a Castello Lopes) e da edição discográfica com a criação da MC Entertainment e a aquisição da Farol Música.[3]

O ano de 2004 marcou o início de uma nova fase na vida do Grupo com a entrada da empresa em bolsa e o consequente aumento de visibilidade. Em 2005, o Grupo PRISA tomou uma importante participação no Grupo, tendo passado a assumir a sua gestão executiva desde então. Em 2007, e na sequência de duas OPA’s, o Grupo PRISA passou a deter a quase totalidade do capital da empresa.[3]

No ano de 2008, a Media Capital alienou a área de imprensa à Progresa (empresa do Grupo Prisa) e, no final do ano, adquiriu a Plural Espanha que, juntamente com a NBP, deu origem à Plural Entertainment, uma das maiores produtoras internacionais em língua Portuguesa e Espanhola, reforçando assim a sua forte aposta na produção e distribuição de conteúdos diferenciadores e de qualidade.[3]

Em 2020, a Prisa, que detinha 94,69% do grupo, vende 30,22% da sua participação na empresa à Pluris Investments de Mário Ferreira por 10,5 milhões de euros.[4] Mais tarde, nesse ano, a Prisa anunciou a venda do restante capital da sua participação na empresa, deixando assim de ser acionista do grupo. Cerca de 2,5% do grupo foi adquirido pela empresa DoCasal Investimentos, que é controlada maioritariamente pela apresentadora Cristina Ferreira.[5]

Em maio de 2021, o Grupo Media Capital e a CNN celebraram um memorando de entendimento para um acordo de licenciamento que previa a criação da CNN Portugal, que viria a nascer em novembro do mesmo ano, substituindo a TVI24.[3]

No dia 31 de maio de 2022, a Media Capital finalizou a venda total da Media Capital Radios (Rádio Comercial, M80, Cidade FM, Smooth FM, Vodafone FM) por 69,6 milhões de euros à Bauer Media Group, saindo assim do mercado radiofónico e focando-se principalmente na área televisiva.[6] Esta operação permitiu, durante o ano de 2022, a redução da dívida da Media Capital de 79,9 M€ para 21,2 M€, assim como obter um lucro de 36,7 M€, após ter apresentado um prejuizo de 4,1M€ em 2021.[2]

Estrutura accionista

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O capital social da Media Capital em 29 de dezembro de 2023 era de cerca de 89,5 milhões de euros, repartidos aproximadamente da seguinte forma:[1]

Atualizado em 29 de dezembro de 2023

Entidade % de capital
Pluris Investments, S.A. 35,38%
Triun, SGPS, S.A. 23%
Biz Partners 11,9725%
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A. 11,20%
Zenithodyssey, Lda. 10%
Fitas & Essências, Lda. 3%
DoCasal Investimentos, Lda. 2,5%

Direções da Media Capital

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Conselho de Administração

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  • Mário Ferreira - Presidente do Conselho de Administração
  • Paulo Gaspar - Vice-presidente do Conselho de Administração
  • Pedro Morais Leitão - Administrador-Delegado
  • Vogais: Cristina Ferreira, Avelino Gaspar, João Serrenho, Miguel Osório Araújo, Rui Freitas e Paula Ferreira.

Direções da Media Capital

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  • Paulo Lourenço - CRO (Chief Revenue Officer) da Media Capital
  • Ricardo Tomé - Diretor-Geral da Media Capital Digital
  • Piet-Hein Bakker - Diretor-Geral da Plural Entretainment
  • José Eduardo Moniz - Diretor-Geral da TVI e Diretor-Geral do V+
  • Hugo Andrade - Diretor-Geral Adjunto da TVI e Diretor de Programas do V+
  • Cristina Ferreira - Administradora Executiva da Média Capital Digital e Diretora de Entretenimento e Ficção da TVI
  • Nuno Santos - Diretor de Informação da TVI, Diretor de Informação do V+ e Diretor da CNN Portugal

A Media Capital detém no momento, de entre outros, os seguintes títulos/marcas:

TV

Internet

Música

Cinema e Vídeo

  • CLMC

Referências

  1. a b «Estrutura Acionista». Media Capital. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  2. a b c d «Resultados Financeiros». Media Capital. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  3. a b c d e f «História». Media Capital. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  4. «Mário Ferreira compra 30% da Media Capital por 10,5 milhões». JN. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  5. «Já são conhecidos os novos donos de mais de 40% da Media Capital. Cristina Ferreira fica com 2,5%». eco.sapo.pt. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  6. «MEDIA CAPITAL RÁDIOS AGORA É BAUER MEDIA AUDIO PORTUGAL». Rádio Comercial. Consultado em 29 de dezembro de 2023 

Ligações externas

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