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Microaerofilia

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Microaerofilia refere-se às condições de baixíssimas concentrações de oxigênio que determinados organismos exigem para o seu desenvolvimento. Campylobacter e Helicobacter pylori são exemplos de organismos que só conseguem se desenvolver nestas condições. As condições de microareofilia incluem ambientes com pouco carbono (menor que a atmosfera terrestre, na qual a concentração é de aproximadamente 20%) e uma grande concentração de dióxido de carbono (entre 5% e 10%). Tais condições existem de forma natural no intestino, por exemplo. Um organismo microaerofílico é um microorganismo que precisa de oxigénio para viver, mas requer ambientes que contenham apenas níveis mais baixos de oxigénio do que os existentes na atmosfera da Terra (ou seja, <21 % O2; normalmente entre 2 e 10% O2); em níveis mais elevados de oxigénio, eles não podem viver.[1][2] Muitos microaerófilos também são capnófilos, pois precisam de uma alta concentração de dióxido de carbono (por exemplo, 10% CO2 no caso de espécies como Campylobacter).[3]

Os microaerófilos podem ser cultivados em recipientes com velas. Esses recipientes contêm uma vela que é acesa antes que a tampa seja hermeticamente fechada. A chama da vela queima até se apagar à medida que o oxigênio do recipiente se esgota, criando uma atmosfera rica em dióxido de carbono, mas pobre em oxigênio.[4] Outros métodos de criação de um ambiente microanaeróbico são o uso de um gerador de gás e trocas gasosas.[3]

Referências

  1. Hogg, S. (2005). Essential Microbiology 1st ed. [S.l.]: Wiley. pp. 91–107. ISBN 0-471-49754-1 
  2. Prescott LM, Harley JP, Klein DA (1996). Microbiology 3rd ed. [S.l.]: Wm. C. Brown Publishers. pp. 130–131. ISBN 0-697-29390-4 
  3. a b c Brooks GF, Carroll KC, Butel JS, Morse SA (2007). Jawetz, Melnick & Adelberg's Medical Microbiology 24th ed. [S.l.]: McGraw Hill. pp. 273–275. ISBN 0-07-128735-3 
  4. Salim SM, Mandal J, Parija SC (março de 2014). «Isolation of Campylobacter from human stool samples». Indian J Med Microbiol. 32 (1): 35–38. PMID 24399385. doi:10.4103/0255-0857.124294 
  5. Fernie DS, Park RW (agosto de 1977). «The isolation and nature of campylobacters (microaerophilic vibrios) from laboratory and wild rodents». J. Med. Microbiol. 10 (3): 325–9. PMID 330861. doi:10.1099/00222615-10-3-325 
  6. Cover TL (2012). «Perspectives on methodology for in vitro culture of Helicobacter pylori». Methods Mol Biol. 921: 11–15. PMC 3921885Acessível livremente. PMID 23015486. doi:10.1007/978-1-62703-005-2_3 
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