Oku Yasukata
O conde Oku Yasukata (
Biografia
[editar | editar código-fonte]Início da carreira
[editar | editar código-fonte]Nascido em Kokura (hoje Kitakyushu) em uma família samurai. Oku se alistou nas forças militares do domínio Chōshū durante a Guerra Boshin para derrubar o Xogunato Tokugawa e abrir espaço para a Restauração Meiji.[1]
Carreira militar
[editar | editar código-fonte]Com o sua nomeação como comandante, no novo Exército imperial japonês, Oku lutou contra os insurgentes durante a Rebelião de Saga em 1871. Mais tarde, foi um dos participantes da Expedição ao Taiwan de 1874. Durante a Rebelião Satsuma, defendeu o castelo de Kumamoto, durante um cerco, como comandante do 13º Regimento de Infantaria.
Durante a Primeira Guerra Sino-Japonesa, Oku tomou o comando (deixado pelo general Nozu Michitsura) da 5.ª divisão do 1º Exército Japonês. Posteriormente, foi comandante da Guarda Imperial do Japão e Governador-geral para a defesa de Tóquio. Foi elevado ao título de barão em 1895, e foi promovido a General do Exército em 1903.[2]
Durante a guerra russo-japonesa, Oku foi comandante general do 2º Exército Japonês e foi notável o papel que desempenhou nas batalhas de Nanshan, Shaho, Mukden e em outras campanhas.[3]
Em 1906, Oku recebeu a Ordem de Milão de Ouro de 1.ª classe, e foi elevado de barão a conde em 1907. Em 1911, recebeu o título honorário de marechal de campo.[4]
Oku não gostava de assistir conferências sobre e estratégia e tática, e por isso ganhou a reputação de ser, ao mesmo tempo, um lobo solitário e um brilhante estrategista capaz de realizar ações independentes. Entretanto, de fato, Oku não assistia as conferências de estratégias devido a sua parcial surdez e sua inabilidade em compreender e contribuir nas discussões.
Últimos dias
[editar | editar código-fonte]Oku não estava interessado em política, e viveu em retiro depois da guerra. Sua morte, em 1930, surpreendeu muita gente que pensava que ele já estava morto há anos.