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Relações entre Alemanha e Estados Unidos

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Relações entre Alemanha e Estados Unidos
Bandeira da Alemanha   Bandeira dos Estados Unidos
Mapa indicando localização da Alemanha e dos Estados Unidos.
Mapa indicando localização da Alemanha e dos Estados Unidos.

As relações entre Alemanha e Estados Unidos foram decisivas para a economia e a política mundial.

Da década de 1920 à década de 1940

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As relações econômicas e diplomáticas foram positivas durante a década de 1920. O governo dos EUA rejeitou o severo Tratado de Versalhes anti-alemão de 1920, assinou um novo tratado de paz que não envolvia punição para a Alemanha e trabalhou com a Grã-Bretanha para criar um sistema de paz euro-atlântico viável.[1] A neutralidade dos EUA na guerra era parte de um movimento neutralista forte apesar da grande impopularidade de Hitler nos EUA.[2] O governo Roosevelt viu no acordo de Munique uma oportunidade para preparar para a guerra.[3] O cinema americano censurou filmes anti-alemães.[4][5]

O embaixador Alanson B. Houghton (1922-1925) acreditava que a paz mundial, a estabilidade européia e a prosperidade americana dependiam de uma reconstrução da economia e dos sistemas políticos da Europa. Ele viu seu papel de promover o envolvimento político americano com a Europa. Ele superou a oposição e a falta de interesse dos EUA e rapidamente percebeu que as questões centrais da época estavam todas enredadas em economia, especialmente dívidas de guerra devidas pelos Aliados aos Estados Unidos, reparações devidas pela Alemanha aos Aliados, inflação mundial e comércio internacional e investimento. Ele acreditava que as soluções exigiam novas políticas dos EUA e estreita cooperação com a Grã-Bretanha e a Alemanha. Ele foi um dos principais promotores do Plano Dawes.[6] Embora a alta cultura da Alemanha menosprezasse a cultura americana, o jazz foi amplamente aceito pela geração mais jovem. Hollywood teve uma influência enorme, assim como o modelo de eficiência industrial de Detroit.[7][8][9]

A finança americana transformou a Alemanha em uma economia-satélite dos Estados Unidos, fornecendo recursos para o país durante toda a primeira metade do século XX.[10][11] Os ianques financiaram a reconstrução da Alemanha com o plano Dawes.[12][13][14][15]

Referências

  1. Patrick O. Cohrs, "The First 'Real' Peace Settlements after the First World War: Britain, the United States and the Accords of London and Locarno, 1923–1925." Contemporary European History 12#1 (2003): 1–31.
  2. Steven Casey, Cautious crusade: Franklin D. Roosevelt, American public opinion, and the war against Nazi Germany (2001).
  3. Robert Dallek (1995). Franklin D. Roosevelt and American Foreign Policy, 1932–1945. [S.l.: s.n.] pp. 166, 171. ISBN 9780199826667 
  4. «Hollywood 'turned a blind eye' to the Nazis, says Kelsey Grammer». 28 de julho de 2017 
  5. Helmore, Edward (29 de junho de 2013). «Hollywood and Hitler: Did the studio bosses bow to Nazi wishes?». The Guardian 
  6. Jeffrey J. Matthews, Alanson B. Houghton: ambassador of the new era (2004) pp 48–49.
  7. Michael H. Kater, "The Jazz Experience in Weimar Germany." German History 6#2 (1988): 145+
  8. J. Bradford Robinson, Jazz reception in Weimar Germany: in search of a shimmy figure (1994).
  9. Thomas J. Saunders, Hollywood in Berlin: American Cinema and Weimar Germany (1994).
  10. «Did Standard Oil Supply Nazi Germany in WW II.». www.marvale.co. Consultado em 18 de novembro de 2019 
  11. «How the Allied multinationals supplied Nazi Germany throughout World War II». libcom.org (em inglês). Consultado em 18 de novembro de 2019 
  12. Frank Costigliola, "The United States and the Reconstruction of Germany in the 1920s." Business History Review 50#4 (1976): 477–502.
  13. William C. McNeil, American Money and the Weimar Republic: Economics and Politics on the Eve of the Great Depression (1986).
  14. Mira Wilkins, Cosmopolitan finance in the 1920s: New York's emergence as an international financial centre (1999).
  15. Klaus Schwabe, "Anti-Americanism within the German Right, 1917–1933," Amerikastudien/American Studies (1976) 21#1 pp 89–108.