Tim Lopes: diferenças entre revisões
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'''Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento''', conhecido como '''Tim Lopes''' ([[Pelotas]], [[18 de novembro]] de [[1950]] — [[Rio de Janeiro]], [[2 de junho]] de [[2002]]), foi um [[repórter investigativo]] [[brasileiros|brasileiro]], produtor da [[TV Globo]] de 1996 até o seu assassinato em 2002. Era casado com a [[estilista]] Alessandra Wagner havia dez anos. Tinha um filho de 19 anos, Bruno, nascido do seu primeiro casamento. O caso de assassinato de Tim Lopes foi listado pelo portal [[Brasil Online]] (BOL) ao lado de "22 crimes que chocaram o Brasil
Cursou [[jornalismo]] na [[Faculdades Integradas Hélio Alonso|Faculdade Hélio Alonso]] (FACHA), [[Rio de Janeiro]]. Seu primeiro trabalho foi na revista ''Domingo Ilustrada'', do jornalista [[Samuel Wainer]], como [[contínuo]]. Quando começou a fazer reportagens na rua, passou a ser chamado de Tim Lopes. Segundo amigos, o "[[nome artístico]]" teria sido dado pelo próprio Samuel Wainer, devido à semelhança do jornalista com o cantor [[Tim Maia]].<ref>{{Citar web |url=http://www.timlopes.com.br/fichapessoal.htm |titulo=Tim Lopes - Ficha Pessoal |acessodata=2011-07-18 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120417053541/http://www.timlopes.com.br/fichapessoal.htm |arquivodata=2012-04-17 |urlmorta=yes }}</ref>
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==Investigação ==
O detetive Daniel Gomes soube, falando com lojistas e outros na Vila Cruzeiro, que Lopes havia chegado à favela à tarde e foi abordado por traficantes por volta das 20h.<ref name= JB /> Antes de entrar na Vila Cruzeiro, Lopes tinha combinado que alguém o esperasse em um carro, fora da favela, para lhe dar uma carona para casa. Quando o tempo predeterminado para se encontrar naquela noite veio e se foi, o motorista continuou a esperar até a meia-noite. Nesse ponto, ele entrou em contato com a Rede Globo, que esperou 11 horas antes de chamar a polícia.<ref name= JB >{{citar web|url=http://www.professordanielgomes.com/index.php?option=com_joomgallery&func=viewcategory&catid=1&startpage=3&Itemid=150#category|título=Outra Versão para a Morte de Tim Lopes|publicado=Jornal do Brasil|data=2010-09-14}}</ref>
O detetive-chefe encarregado do caso Tim Lopes foi o inspetor Daniel Gomes, da 22ª DP do bairro da Penha. Na segunda-feira, 3 de junho de 2002, às 11h, Gomes estava sentado em seu escritório na delegacia quando foi notificado de que um advogado da Rede Globo estava lá para vê-lo. Acompanhando-o estava o motorista que havia esperado por Lopes fora da favela na noite anterior.<ref name= Gomes >{{citar web|url=http://www.professordanielgomes.com/index.php?option=com_content&view=article&id=96:o-noivo-que-matou-a-noiva-por-casa-do-seguro&catid=40:investigacoes&Itemid=50|título=O caso Tim Lopes|autor =Gomes, Daniel|publicado=professordanielgomes.com}}</ref>
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Uma rua foi batizada em homenagem a Tim Lopes, no subúrbio a oeste da [[Barra da Tijuca]]. É chamado Avenida Tim Lopes. A mudança foi pressionada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio.<ref>{{citar jornal|url=http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/posts/2007/05/24/avenida-tim-lopes-na-barra-da-tijuca-59364.asp|título=Avenida Tim Lopes, na Barra da Tijuca|autor =Barros, Jorge Antonio|data=2007-05-24|obra= O Globo}}</ref>
Quando uma nova escola pública foi construída no Complexo do Alemão, recebeu o nome de Colégio Tim Lopes. De tempos em tempos, no aniversário da morte de Lopes, os alunos têm apresentações artísticas e outras expressões para
===Polícia invade Vila Cruzeiro e do Complexo ===
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===UPPs estabelecidas ===
{{AP|Unidades de Polícia Pacificadora}}
Em junho de 2012, dez anos após a morte de Tim Lopes, o Complexo do Alemão passou a estar sob o guarda-chuva de oito novas [[Unidades de Polícia Pacificadora]] (UPPs) na conclusão predeterminada da presença militar. As UPPs cobrem as áreas do Complexo do Alemão (que compreende 13 favelas) e da Penha.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/06/homenagens-no-alemao-marcam-os-10-anos-da-morte-de-tim-lopes.html|título=Homenagens no Alemão marcam os 10 anos da morte de Tim Lopes|publicado=G1|data=2012-06-02}}</ref> Apenas o Complexo em si é policiado por 1
Em dezembro de 2010, uma missa foi realizada para homenagear Lopes em uma igreja no Complexo chamado Igreja Nossa Senhora de Guadalupe. A mãe de de Lopes de 87 anos, Maria do Carmo do Nascimento, esteve presente. O serviço foi organizado pelo Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro.<ref>{{citar jornal|url=http://oglobo.globo.com/rio/missa-homenageia-jornalista-tim-lopes-no-complexo-do-alemao-2907871|título=Missa homenageia jornalista Tim Lopes no Complexo do Alemão|obra=O Globo|data=2012-12-18|autor =Gerbase, Fabiola}}</ref>
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==Impacto cultural==
O filho de Tim Lopes, Bruno Quintella (que tinha 19 anos quando seu pai foi morto), completou um diploma universitário em jornalismo em 2010. Em 2011 ele começou a filmar um documentário biográfico sobre a vida de seu pai para mostrar uma perspectiva mais ampla, não apenas detalhes de sua morte.<ref>{{citar jornal|url=http://oglobo.globo.com/rio/filho-de-tim-lopes-produz-documentario-sobre-jornalista-assassinado-por-traficantes-na-vila-cruzeiro-2764199|título=Filho de Tim Lopes produz documentário sobre o jornalista assassinado por traficantes na Vila Cruzeiro|obra=O Globo|data=2011-05-29|autor =Brisolla, Fabio}}</ref> Em maio de 2012, Quintella, 29 anos, visitou a Vila Cruzeiro, e também Pedra do Sapo, no Complexo do Alemão, onde ficava o cemitério clandestino que abrigou os restos mortais de seu pai. Sua visita coincidiu com o estabelecimento de uma presença policial comunitária permanente, quando novas [[Unidade de Polícia Pacificadora|
Em 2011, foi anunciado que o cineasta brasileiro [[José Padilha]], estava dirigindo um documentário sobre a invasão de 2010.<ref>{{citar web|url=https://www.telegraph.co.uk/culture/film/filmmakersonfilm/8974037/RoboCop-remake-interview-with-director-Jose-Padilha.html|título=RoboCop remake: interview with director José Padilha|publicado=The Telegraph UK}}</ref> da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão pela polícia do Rio e pelos militares brasileiros. Tem sido relatado que o documentário começa com uma cena de abertura contando a tortura de Tim Lopes.<ref>{{citar web|url=http://www.visaolaflora.com.br/2011/05/morte-de-tim-lopes.html|publicado=visaolaflora.com.br|título=Morte de Tim Lopes: Filme vai relembrar}}</ref>
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