(Translated by https://www.hiragana.jp/)
Androginia: diferenças entre revisões – Wikipédia, a enciclopédia livre

Androginia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dbastro (discussão | contribs)
m ajustes
Linha 1:
{{Ver desambig|este=[[gênero]]|[[hormônio]]|Andrógeno|o tema no [[judaísmo]]|Andrógino (judaísmo)||6=andrógino|7=|8=}}[[Imagem:Nuremberg chronicles - Strange People - Androgyn (XIIr).jpg|thumb|300px|Representação gráfica medieval de um ser humano andrógino tirado do livro ''[[Crônica de Nuremberg]]'', primeiro publicado em [[latim]] e, no mesmo ano de 1493, também publicado em [[Língua alemã|alemão]], sob o título de ''Nürnberger Chronik''; mas também largamente conhecido como ''Schedelsche Weltchronik'', dada a autoria de [[Hartmann Schedel]])''.]]
 
'''Androginia''' (ou menos comumente '''ginandria''') refere-se a dois [[conceito]]s: a mistura de características femininas e masculinas em um único ser, ou uma forma de descrever algo que não é nem [[masculino]] e nem [[feminino]].<ref>{{Citar web|titulo=Androgyny and Gynandry are synonyms|url=https://thesaurus.plus/related/androgyny/gynandry|obra=thesaurus.plus|acessodata=2020-06-19|lingua=englishen}}</ref>
 
A pessoa que se sente com alguma combinação de características culturais, tanto masculinas (''andro'') quanto femininas (''gyne''), é quem se identifica e se define como tendo níveis variáveis de sentimentos e traços comportamentais que são tanto masculinos quanto femininos.<ref>{{Citar livro|url=http://repositorium.sdum.uminho.pt/|título=Desvios identitários do género : o imaginário e a subversão andrógina|ultimo=Ruas|primeiro=Manuela|ultimo2=Rabot|primeiro2=Jean-Martin|data=2012|editora=Universidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Charlton T. Lewis, Charles Short, A Latin Dictionary, andrŏgynē|url=http://www.perseus.tufts.edu/hopper/text?doc=Perseus:text:1999.04.0059:entry=androgyne|obra=www.perseus.tufts.edu|acessodata=2020-06-19}}</ref>
Linha 15:
 
== Conceito na psicologia ==
No campo da psicologia, várias medidas foram usadas para caracterizar o gênero, como o [[:en:Bem_Sex_Role_InventoryBem Sex Role Inventory|Bem Sex-Role Inventory]] e o Personal Attributes Questionnaire.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/11599197|título=Psychological androgyny|ultimo=Cook|primeiro=Ellen Piel|data=1985|editora=Pergamon Press|local=New York|oclc=11599197}}</ref>
 
Traços masculinos são categorizados como [[Agência (filosofia)|agênticos]] e instrumentais, lidando com assertividade e habilidade analítica. Traços femininos são categorizados como comunitários e expressivos, lidando com empatia e subjetividade.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/7306328|título=The androgynous manager|ultimo=Sargent|primeiro=Alice G.|data=1981|editora=AMACOM|local=New York, N.Y.|oclc=7306328}}</ref> Indivíduos andróginos exibem um comportamento que se estende além do que é normalmente associado ao seu gênero.<ref>{{Citar web|url=https://www.britannica.com/topic/androgyny|titulo=Androgyny {{!}} psychology {{!}} Britannica|acessodata=2023-02-13|website=www.britannica.com|lingua=en}}</ref> Devido à posse de características masculinas e femininas, os indivíduos andróginos têm acesso a uma gama mais ampla de competências psicológicas em relação à regulação emocional, estilos de comunicação e adaptabilidade situacional. Indivíduos andróginos também foram associados a níveis mais altos de criatividade e saúde mental.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2018.02144 |título=Emotional Androgyny: A Preventive Factor of Psychosocial Risks at Work? |data=2018 |acessodata=2023-02-13 |periódico=Frontiers in Psychology |ultimo=Gartzia |primeiro=Leire |ultimo2=Pizarro |primeiro2=Jon |doi=10.3389/fpsyg.2018.02144 |issn=1664-1078 |pmc=PMC62752966275296 |pmid=30534094 |ultimo3=Baniandres |primeiro3=Josune}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Kaufman|primeiro=Scott Barry|url=https://blogs.scientificamerican.com/beautiful-minds/blurred-lines-androgyny-and-creativity/|titulo=Blurred Lines, Androgyny and Creativity|acessodata=2023-02-13|website=Scientific American Blog Network|lingua=en}}</ref>
 
O Bem Sex-Role Inventory (BSRI) foi construído pela principal proponente da androginia, [[Sandra Ruth Lipsitz Bem|Sandra Bem]] (1977).<ref name=":0">{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/43501561|título=Psychological androgyny|ultimo=Cook, Ellen Piel, 1952-|data=1995|editora=Pergamon|oclc=43501561}}</ref> O BSRI é uma das medidas de gênero mais amplamente utilizadas, embora ultrapassada. Com base nas respostas de um indivíduo aos itens do BSRI, Bem o classifica como tendo uma das quatro orientações de papéis de gênero: masculino, feminino, andrógino ou indiferenciado. Bem entendeu que tanto as características masculinas quanto as femininas poderiam ser expressas por qualquer pessoa e isso determinaria essas orientações de papéis de gênero.<ref name=":0" />