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Alfred Agache (arquiteto) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Alfred Agache (arquiteto)

arquiteto francês
 Nota: Se procura pelo pintor francês de mesmo nome, veja Alfred Agache (pintor).

Alfred Hu­­bert Donat Agache[1](Tours, 1875Paris, 1959), mais conhecido como Alfred Agache, Alfredo Agache ou Donat-Alfred Agache, foi um arquiteto francês, melhor conhecido por ter planejado a urbanização de cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Curitiba nas décadas de 1940 e 1950 em um amplo projeto financiado pela ditadura de Getúlio Vargas e em função do fim deste regime, em 1945, muito do que foi proposto por Agache não veio a acontecer[2]. Agache foi também um dos fundadores da Sociedade Francesa de Urbanistas.

Alfred Agache
Alfred Agache (arquiteto)
Nascimento Alfred Hu­­bert Donat Agache
1875
Tours
Morte 1959 (84 anos)
Paris,  França
Nacionalidade francês
Cidadania França
Alma mater
  • Escola Nacional Superior das Belas-Artes
Ocupação Arquiteto
Urbanista
Prêmios
  • Cavaleiro da Legião de Honra (1925)
  • Officer of the order of Nichan Iftikhar
  • Commander of the Order of the Southern Cross
  • officier d'académie (1912)

Chegou ao Brasil pela primeira vez, na cidade do Rio de Janeiro, em 1927.[3] Em Porto Alegre realizou o projeto de ajardinamento do Parque da Redenção,[3], que em 1935, para as comemorações do centenário da Revolução Farroupilha, teve toda a parte sul drenada, nivelada e urbanizada. Em meados da década de 1930 voltou para a França.[3]

Com a ascensão da direita ao poder na Europa realizou diversos projetos.[3] Retornou ao Brasil em 1939, com honras de grande herói do urbanismo mundial, como consultor da empresa carioca Coimbra Bueno & Cia. Ltda. e, em 1941, foi contratado pela prefeitura de Curitiba para elaborar um plano urbanístico. De seus projetos para a capital paranaense, alguns foram implantados entre as décadas de 1950 e 1970, como o Centro Politécnico, o Centro Cívico, o Viaduto do Capanema ou avenidas como Arthur Bernardes, Presidente Kennedy, ente outras[4][5]. Com fim da era Vargas, sua fama desvaneceu, permanecendo no Rio de Janeiro até 1959, quando retornou para a França. [3]

Ver também

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Referências

  1. A viagem de monsieur Agache Gazeta do Povo
  2. Mudança fazia parte do projeto getulista Gazeta do Povo
  3. a b c d e WEIMER, Günter. "Arquitetos e construtores no Rio Grande do Sul". Santa Maria: Editora da UFSM, 2004, 204 pp.
  4. Delírio do francês? Jornal Gazeta do Povo - edição comemorativa de n° 30.000 - acessado em 8 de dezembro de 2012
  5. Ippuc digitaliza antigos projetos do Plano Agache Portal Paraná-Online
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