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Brothers in Arms: Road to Hill 30 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Brothers in Arms: Road to Hill 30

vídeojogo de 2005

Brothers in Arms: Road to Hill 30 é um jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Gearbox Software e publicado pela Ubisoft para Microsoft Windows, Xbox e PlayStation 2. É o primeiro jogo da série Brothers in Arms. O jogo consiste no uso de táticas de combate. Seu enredo é definido na Segunda Guerra Mundial durante a Invasão da Normandia.

Brothers in Arms: Road to Hill 30
Brothers in Arms: Road to Hill 30
Capa norte-americana para PC
Desenvolvedora(s) Gearbox Software[1]
Publicadora(s) Ubisoft
Diretor(es)
Designer(s)
  • Randy Pitchford
  • Brian Martel
Escritor(es)
  • Mike Neumann
  • John Antal
Programador(es)
  • Patrick Deupree
  • Steve Jones
Artista(s)
  • Brian Martel
  • Jeramy Cooke
Compositor(es) Stephen Harwood
Motor Unreal Engine 2.0
Série Brothers in Arms
Plataforma(s) Microsoft Windows
Xbox
PlayStation 2
Lançamento Xbox
  • AN: 1 de março de 2005[2]
Windows
  • AN: 8 de março de 2006
PlayStation 2
  • AN: 15 de março de 2005
Gênero(s) Tiro em primeira pessoa, tiro tático
Modos de jogo Single-player, multiplayer
Brothers in Arms: Earned in Blood

O jogo foi portado para Wii em 2008 e para o sistema Mac em 2010, como parte de uma compilação intitulada Brothers in Arms: Double Time.

Brothers in Arms: Road to Hill 30 foi usado para recriar cenários em um programa especial do History Channel de 2005, intitulado Brothers in Arms: The Untold Story of the 502.

Jogabilidade

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Captura de tela mostrando três personagens do jogo. O jogador é capaz de emitir ordens estratégicas para sua equipe engajar os inimigos no campo de batalha.

Brothers in Arms: Road to Hill 30 é jogo tiro de em primeira pessoa com elementos táticos de manobras de flanco. O HUD do jogo apresenta uma bússola com uma seta amarela que indica a localização de um objetivo, uma silhueta verde apresenta a saúde do jogador e mudará de cor dependendo do dano sofrido durante o nível, vermelho representa situação crítica. O jogo não possui sistema de regeneração ou kits médicos. Ao morrer, o jogador retornará do último checkpoint salvo. Na maioria dos níveis, o jogador está no comando de uma ou duas equipes separadas de 1 a 3 homens, com exceção de algumas seções nas quais o jogador não está no comando de nenhuma unidade. Existem dois tipos de equipes, que são fornecidos automaticamente antes de cada missão: Equipe de fogo; formada por soldados com fuzis M1 Garand e o fuzil automático Browning (B.A.R) usada para suprimir e encurralar o inimigo com fogo de supressão. Equipe de assalto; formada por soldados geralmente com a Carabina M1A1, submetralhadoras Thompson e granadas, sendo a ideal para flanquear o inimigo enquanto eles são suprimidos pela equipe de fogo do jogador. Além disso, alguns níveis fornecem ao jogador um tanque em vez de uma equipe, fornecendo aos jogadores um grande poder de fogo e cobertura móvel. O jogador pode equipar a metralhadora Browning M1919 ou Browning M2 montada no cilindro do tanque para supressão adicional. Os soldados e tanques sob comando do jogador podem sofrer danos durante a batalha e podem eventualmente serem mortos em combate ou desativados (no caso de tanques). No entanto, isso se aplica somente durante os combates e não tem efeito em relação ao andamento do enredo do jogo. Os personagens importantes que forem mortos durante um nível serão restabelecidos no nível seguinte. O tanque do jogador é vulnerável à tanques inimigos, soldados inimigos com lança-foguetes e posições anti-tanque. Os tanques inimigos podem ser desativados com disparos do tanque amigável do jogador, usando lança foguetes ou através de uma granada arremessada dentro do tanque inimigo danificado caso o jogador consiga chegar perto o suficiente da traseira deste último.

Um círculo vermelho acima dos inimigos mostra quando eles estão ativos na batalha e são uma ameaça, tanto para o jogador quanto para o seu esquadrão. Quando o jogador emite uma ordem de tiro supressivo, a equipe comandada ou tanque irá abrir fogo nas posições inimigas e o círculo ficará cinza, o que significa que inimigo está suprimido ou encurralado, indicando uma oportunidade para o jogador ou esquadrão mover-se no campo de batalha para uma posição de flanco melhorada. O jogador também pode emitir uma ordem para que seus soldados aliados iniciem uma carga de ataque contra os inimigos na qual os soldados irão iniciar uma corrida em campo aberto para eliminar as posições inimigas em um ataque frontal sem cobertura, algumas vezes utilizando granadas se caso a equipe de assalto for selecionada para o ataque. Esse tipo de estratégia é arriscada, expondo cada vez mais os soldados aliados ao fogo inimigo. O comando para carga de ataque também está disponível para o tanque do jogador. Nesse caso, o tanque irá procurar o inimigo e elimina-lo com seu arsenal. Para melhores estratégias e manobras de flanco, o jogador conta com um modo de "consciência situacional" (situational awareness), que pausa o jogo e a câmera sai da primeira pessoa e foca de uma perspectiva de cima, permitindo o jogador visualizar o seu personagem e todo o campo de batalha ao seu redor. Este modo também permite o jogador visualizar a sua posição atual, a posição das tropas aliadas e inimigas, bem como visualizar o objetivo da missão.

Brothers in Arms: Road to Hill 30 é notável por seu sistema de comando intuitivo. Equipes ou tanques podem ser ordenados a se mover, lançar fogo supressor, reunir-se, encontrar cobertura e atacar o inimigo. O jogo enfatiza em vários pontos a eficácia das táticas de fogo e manobra, conhecidas como os Quatro Fs (Finding, Fix, Flank e Finish), que foram manobras realmente usadas ​​pelos militares americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Ela se expressa no tutorial do jogo como; "Encontrar, Suprimir, Flanquear e Eliminar", descrevendo as etapas para encontrar, suprimir, flanquear e eliminar uma unidade inimiga.

O foco no comando da equipe, em vez da pontaria individual, é enfatizado ao fornecer ao jogador uma mira imprecisa. Em vez de ter uma precisão quase perfeita com armas em jogos como Call of Duty e Medal of Honor, Brothers in Arms modela armas com precisão errática e o fogo inimigo pode interferir na mira do jogador para simular os efeitos do fogo supressor. A relativa falta de precisão é projetada para simular a dificuldade em atingir alvos em uma situação de combate e para forçar o jogador a usar membros da equipe para engajar unidades inimigas e fornecer melhores oportunidades táticas para eliminar tropas inimigas e cumprir os objetivos.

Sinopse

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História

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A história do jogo é ambientada durante a invasão aerotransportada da Normandia, sendo baseada na história real da missão Albany atribuída a 101ª Divisão Aerotransportada, que foi lançada atrás das linhas inimigas na Normandia em 6 de junho de 1944, na noite que antecedeu os desembarques anfíbios do Dia D. O jogo é baseado nas ações reais do 502º Regimento de Infantaria Paraquedista, desde a segurança da Saída 4 na Praia de Utah até a captura e a climática defesa de Carentan. O jogador controla o Sargento Matthew Baker (baseado em Harrison C. Summers), um soldado que precisa lidar com a responsabilidade de liderar um esquadrão de 13 homens e traze-los de volta da missão com vida. O enredo começa com um pequeno prólogo em 13 de junho de 1944, onde Baker acorda durante o clímax da batalha pela Colina 30 e quase é morto por um projétil de tanque, após o qual ele testemunha um segundo projétil matar um soldado operador de rádio e fica inconsciente novamente. Após isso, a história retorna oito dias antes e acompanha Baker desde o seu salto inicial na Normandia na noite de 6 de junho até a batalha pela cidade de Carentan e sua frenética defesa vista durante o prólogo do jogo.

Enredo

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Na madrugada de 6 de junho de 1944, o Sargento Matt Baker participa dos saltos aerotransportados da Operação Netuno (fase inicial da Operação Overlord), ocorrido horas antes dos Desembarques da Normandia. Quando seu avião é atingido por fogo antiaéreo, Baker é jogado para fora do avião e separado de seu esquadrão que também salta em desordem por toda Normandia. Após o pouso, Baker finalmente consegue se reagrupar com o Primeiro Sargento Mac Hassey, o Soldado de Primeira Classe e operador de rádio Kevin Leggett e o Tenente-Coronel Robert G. Cole. Embora fora do curso, Mac lidera Baker e Leggett na destruição de vários canhões antiaéreos Flak 38 com explosivos perto de Sainte-Mère-Église, antes de seguirem para Praia de Utah. Pela manhã, mais membros do esquadrão de Baker conseguiram se encontrar, incluindo o Cabo Joseph "Red" Hartsock, que Mac delega a Baker para limpar uma estrada importante que leva a praia. Depois de abrir caminho pelas linhas alemãs atravessando campos inundados, Baker e Hartsock se unem aos companheiros de esquadrão Larry Allen e Michael Garnett, e os quatro paraquedistas se defendem de um contra-ataque da praia e conseguem garantir uma saída de Utah para a 4ª Divisão de Infantaria.

Com a cabeça de praia segura, Baker, Hartsock, Allen e Garnett têm a tarefa de limpar o "Objetivo XYZ", um quartel alemão improvisado que abrigava dezenas de alemães. Após isso, os quatro soldados são encarregados de limpar a cidade de Foucarville, um objetivo mais ao norte do flanco de toda a invasão.

A próxima missão do esquadrão ocorre no fim do Dia D em Hiesville, que inclui detonar postes de madeira conhecidos como "aspargos de Rommel" para limpar o caminho para o pouso dos planadores. Depois de garantir a zona de pouso para os reforços da Infantaria de planadores, o 502º recebe a tarefa de limpar a cidade de Vierville no Dia D+1, com a ajuda de um tanque leve M5 Stuart cujo comandante é o melhor amigo de Baker, o Sargento George Risner. O esquadrão de Baker e Risner conseguem limpar a cidade, bem como repelir um contra-ataque blindado antes de embarcar no tanque para garantir uma encruzilhada vital perto de Saint-Côme-du-Mont. Embora tenha conseguido romper as pesadas defesas alemãs, o tanque de Risner é emboscado no canto da encruzilhada e imobilizado por um Panzerfaust. Risner morre enquanto fornece cobertura para Baker e seu esquadrão.

No Dia D+2, Baker e alguns soldados do 502º fazem um assalto a Saint-Côme-du-Mont. Mac instrui Baker a primeiro limpar um ninho de metralhadoras alemãs que tem tornado o trânsito na estrada arriscado para as tropas. Baker e seu esquadrão conseguem fazê-lo e são encarregados de retomar a cidade das forças de ocupação de Fallschirmjäger. No dia seguinte, Baker fica sabendo por Leggett que Allen e Garnett morreram após uma manobra de flanco para tomar uma fazenda. A equipe de Baker então luta contra os retardatários de Vierville para destruir uma ponte ferroviária sobre o Rio Douve que poderia ser usada para transportar blindados alemães para as praias. Com um tanque M4 Sherman em apoio, Baker consegue abrir caminho através das linhas inimigas e destruir a ponte.

No Dia D+4, Baker junta-se ao Tenente-Coronel Robert G. Cole para garantir uma ponte que leva a Carentan, uma cidade que liga as praias de Utah e Omaha. Os bombardeiros Stuka, no entanto, atacam a ponte, deixando Baker inconsciente por um dia e matando um de seus homens; Michael Desola. Assim que Baker se recupera no dia seguinte, o Tenente-Coronel Cole lidera uma carga frontal a uma casa de fazenda alemã fortemente defendida, usando barragens de fumaça para se esconder das numerosas posições de metralhadoras. Após isso, os homens do 502° expulsam a defesa alemã da fazenda e dos pomares e resgatam a patrulha perdida do tenente Combs antes de seguir para Carentan.

No dia seguinte, Baker e o 502º avançam para região industrial de Carentan, destruindo a blindagem alemã e fazendo um progresso constante. O esquadrão de Baker organiza então uma defesa a partir da igreja Notre-Dame de Carentan, perdendo mais homens quando os alemães tentam retomá-la com o apoio de tanques. Depois disso, a 101ª Divisão Aerotransportada move-se ligeiramente para sudoeste fora de Carentan, para ampliar a sua linha de defesa na região rural, íngreme e arborizada de Manoir de Donville, antes de ser atingida por um massivo contra-ataque alemão. No Dia D+7, em 13 de junho, elementos da 17ª Divisão de Panzers da SS lançam um ataque a partir do topo da Colina 30 contra posições defensivas americanas nas sebes abaixo. Os homens de Baker abrem caminho através da infantaria alemã na retaguarda enquanto se dirigem para as principais posições defensivas. A narrativa do enredo então retorna ao que foi apresentado no prólogo. Ao chegar na linha de defesa, Baker fica rapidamente inconsciente por um morteiro na batalha feroz que se segue. Legget tenta desesperadamente contatar o Quartel General no rádio para pedir suporte blindado mas não obtém sucesso. Baker testemunha a morte suicida de Leggett quando um tanque Panzer alemão tenta quebrar as linhas aliadas. Baker acorda de sua concussão e Mac o envia para se aventurar sozinho na retaguarda fora das linhas defensivas à fim de encontrar reforços de blindados americanos próximos da 2ª Divisão Blindada. Baker encontra com sucesso dois tanques M4 Sherman e ajuda a expulsar os atacantes alemães, salvando os paraquedistas restantes.

Os paraquedistas exaustos do 502° são enviados de volta a Carentan para descanso, onde Mac os parabeniza por seus esforços. Mac anuncia a promoção de Hartsock a Sargento, nomeando-o no comando de outro esquadrão, e que um "Coronel Marshall" está esperando para entrevistá-los sobre suas experiências. Mac, no entanto, diz a Baker em particular que "isso não acabou" e o dá as boas-vindas ao "fim do começo", quando Carentan de repente é bombardeada e o esquadrão entra em ação mais uma vez.

Desenvolvimento

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Brothers in Arms: Road to Hill 30 usa uma versão modificada do Unreal Engine 2.0 com vários efeitos, como desfoque de movimento, cores e iluminação, filtragem anisotrópica, balística realista, som surround e amortecimento.[3][4] A história por trás de Brothers in Arms se baseia nas missões reais que foram conduzidas pelo 502º Regimento de Infantaria Paraquedista da famosa 101ª Divisão Aerotransportada, quando se lançaram atrás das linhas alemãs no Dia D. Randy Pitchford, o desenvolvedor do jogo, descreveu-o como "o melhor jogo [em que ele] já trabalhou".[5] Ele e sua equipe de desenvolvimento tentaram recriar a aparência real da Normandia de 1944 e seus edifícios, marcos, ruas e campos de batalha. Eles pesquisaram sobre os soldados reais do 502º que lutaram lá, as fotografias de reconhecimento histórico, operações e batalhas como a tomada do Objetivo XYZ, a Praia de Utah, a estrada N13 perto de Carentan (chamada de Purple Heart Lane), a própria cidade de Carentan e seus arredores e a Batalha de Bloody Gulch, apresentada no prólogo e no clímax do jogo. A pesquisa incluiu entrevistar vários veteranos e recriar as armas reais da linha do tempo do jogo.[6]

O coronel aposentado do Exército dos Estados Unidos, John Antal, foi o consultor da equipe de desenvolvimento na criação da jogabilidade tática inovadora do jogo.[5] Ele foi encarregado no sentido de assegurar que as acções e os comandos do jogo foram os mais precisos e autênticos possíveis, ele ensinou a equipe de desenvolvimento, tanto na sala de desenvolvimento quanto no campo sobre a tomada de decisões em combate real. A equipe de desenvolvimento pesquisou e analisou outros jogos de tiro táticos e estratégicos para criar sua própria jogabilidade exclusiva em Brothers in Arms. Eles projetaram os personagens do jogo para se comportarem como soldados treinados, que eram totalmente capazes de enfrentar o inimigo, cobrindo-se mutuamente e obtendo posições de tiro. Pitchford descreveu o desenvolvimento do jogo como "caro e demorado", e o processo de fazer o jogo exigiu vários protótipos e tentativas que custaram tempo, recursos e ideias.[5] Essas tentativas foram feitas a fim de tornar o combate tático o mais divertido e envolvente possível, sem torná-lo parecido com outros shooters padrões do mercado. Pitchford teve problemas em fazer a história devido ao fato de que os shooters da Segunda Guerra Mundial naquele momento eram tão "roteirizados como um passeio na Disneylândia e não tão interativos" na indústria de videogames.[5] Portanto, a equipe de desenvolvimento se certificou de que a história não fosse tão clichê e roteirizada como outras histórias da Segunda Guerra Mundial, e tornaria o jogo tão dinâmico e plausível com os jogadores realmente se preocupando com a vida de seus personagens e o combate em que estavam.

O jogo foi lançado em 1 de março de 2005 para o console Xbox. As versões para Windows e PlayStation 2 foram lançadas em 15 de março. A subsidiária Ubisoft Shanghai ajudou a portar o jogo para as limitações gráficas do PS2.[5] A versão para PlayStation 2 é graficamente inferior às versões de Xbox e Windows em parte devido ao hardware limitado do console. Brothers in Arms: Road to Hill 30 foi o primeiro jogo de propriedade independente da Gearbox Software, e Pitchford fez questão de proteger sua licença de outras editoras que quisessem comprá-lo. Pitchford deu crédito à Ubisoft por assumir o risco, dando-lhes liberdade para desenvolver o jogo como se fosse seu e ajudando-os em seu marketing.[7]

Recepção

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Brothers in Arms: Road to Hill 30 foi um sucesso comercial, vendendo 1,7 milhões de cópias até o final de março de 2005.[8][9] O lançamento para PC de Brothers in Arms recebeu um prêmio de vendas "Prata" da Entertainment and Leisure Software Publishers Association (ELSPA), indicando vendas de pelo menos 100.000 cópias no Reino Unido.[10]

Brothers in Arms: Road to Hill 30 recebeu críticas "geralmente favoráveis", de acordo com o agregador de críticas Metacritic.[11][12][13]

Philip Morton do Thunderbolt deu ao jogo uma nota 10/10 e chamou-o de "exatamente o que o gênero de shooters precisava." Ele elogiou a jogabilidade que descreveu como "afiada até quase a perfeição".[6]

No entanto, a jogabilidade repetitiva do jogo recebeu feedback negativo de outros críticos. A Maxim deu às versões de consoles (Xbox e PS2) uma pontuação de 8/10 e afirmou que "Os jogadores com períodos curtos de atenção provavelmente acharão todo o gerenciamento de esquadrão tedioso, mas achamos que adiciona uma dimensão muito necessária a um gênero muito obsoleto."[14]

Detroit Free Press deu a versão de Xbox 3 de 4 estrelas, dizendo que "poderia ter sido um jogo de quatro estrelas, se não fosse por algumas coisas que não funcionam bem. Você pode pressionar um botão para dar-lhe um visão aérea durante as missões. Mas, em vez de ajudar a avançar o enredo, a visão turbulenta e ampliada me deixou tonto. E a inteligência do inimigo está muito baixa, o que significa que eles não perseguem você com muita astúcia."[15]

O Sydney Morning Herald, por outro lado, deu ao jogo 4 de 5 estrelas, elogiou a IA que eles descreveram como inteligente, mas criticou a jogabilidade redundante dizendo que "a maioria dos encontros são superados usando o mesmo método: colocar fogo suprimindo e flanquear."[16]

Legado

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Brothers in Arms: Road to Hill 30 e suas sequências principais, Brothers in Arms: Earned in Blood e Brothers in Arms: Hell's Highway são incluídos em muitas listas de melhores jogos ambientados na Segunda Guerra Mundial.[6][17] Críticos e sites de jogos elogiaram a inovação na jogabilidade que Brothers in Arms trouxe para o gênero de jogos da Segunda Guerra Mundial, que já estava se tornando obsoleto e impopular naquela época. Durante seu lançamento, a GameSpot o chamou de "uma das melhores experiências de jogo da Segunda Guerra Mundial até hoje".[18] Gamerant classificou-o em sétimo lugar na lista dos "9 melhores videogames da Segunda Guerra Mundial", afirmando que "enquanto a maioria dos shooters da Segunda Guerra Mundial tende a se concentrar em ações de protagonismo, Brothers in Arms trata de estratégia e táticas inteligentes e que também tem um foco maior no desenvolvimento emocional dos personagens, que são apresentados como homens comuns que estão constantemente sofrendo com a perda de seus companheiros e o estresse emocional causado pela guerra, o que difere da narrativa de "super soldado" exagerada de outros jogos do gênero. Brothers in Arms possui uma narrativa de videogame da Segunda Guerra Mundial mais emocional e madura disponível para os jogadores experimentarem."[19]

Como um jogo histórico, Philip Morton da Thunderbolt elogiou o jogo por capturar o período de forma mais precisa e realista do que outros jogos anteriores.[6] Ele afirmou que outros jogos do gênero, como Call of Duty e Medal of Honor, nada mais eram do que versões de Hollywood da guerra, e descreveu Brothers in Arms em uma experiência equivalente a Band of Brothers, por ser um "retrato autêntico e emocional da guerra". Morton afirmou que foi "sem dúvida o melhor jogo da Segunda Guerra Mundial já feito". Ben Griffin da PC Gamer elogiou-o por seu retrato real da guerra, descrevendo-o como "uma grande lição de história, ultrapassando sem esforço a linha entre o autêntico e o agradável".[3]

Referências

  1. Demiurge Studios
  2. Surette, Tim (24 de fevereiro de 2005). «Brothers in Arms: Road to Hill 30 strikes gold». GameSpot. Consultado em 24 de fevereiro de 2005 
  3. a b Griffin, Ben. «Reinstall: Brothers in Arms». PC Gamer  April 16, 2014
  4. Leaf, Thomas. «PC Review - 'Brothers in Arms: Road to Hill 30'». Worth Playing  April 7, 2005
  5. a b c d e Staff. «Brothers in Arms: Road to Hill 30 Q&A - Final Thoughts». GameSpot  March 3, 2005
  6. a b c d Morton, Philip. «Brothers in Arms: Road to Hill 30». Thunderbolt. Consultado em 10 de julho de 2016. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2017  April 7, 2005
  7. Nutt, Christian. «Catching Up With Gearbox's Randy Pitchford». Gamasutra 
  8. «Ubisoft publie ses résultats» (Nota de imprensa) (em francês). Agence française pour le jeu vidéo. 29 de abril de 2005. Arquivado do original em 19 de outubro de 2005 
  9. «4th Quarter 2004-2005 Sales: €221 Million (Up by 50% at Constant Exchange Rates) FY 2004-2005: 17 Million Units Sold Under 8 Major Brands, Operating Cash Flow* Over €50 Million» (Nota de imprensa). Ubisoft. 28 de abril de 2005. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2017 
  10. «ELSPA Sales Awards: Silver». Entertainment and Leisure Software Publishers Association. Consultado em 3 de fevereiro de 2009. Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2009 
  11. «Brothers in Arms: Road to Hill 30 for PC Reviews». Metacritic. Consultado em 30 de outubro de 2014 
  12. «Brothers in Arms: Road to Hill 30 for PlayStation 2 Reviews». Metacritic. Consultado em 30 de outubro de 2014 
  13. «Brothers in Arms: Road to Hill 30 for Xbox Reviews». Metacritic. Consultado em 30 de outubro de 2014 
  14. «Brothers in Arms (PS2, Xbox)». Maxim. 2005 
  15. Schaefer, Jim (20 de março de 2005). «D-Day challenge: 'Brothers in Arms' drops players into the 101st Airborne on World War II's most important day». Detroit Free Press. Consultado em 10 de novembro de 2014. Arquivado do original em 20 de março de 2005 
  16. Wilcox, Mark (16 de abril de 2005). «In dire straits». The Sydney Morning Herald. Consultado em 10 de novembro de 2014 
  17. McCarter, Reid. «The 10 Best World War II Videogames». Paste Magazine  April 16, 2014
  18. Colayco, Bob. «Gamespot: Brothers in Arms: Road to Hill 30 review». GameSpot  March 18, 2005
  19. Griffin, Ben. «9 Best World War II Video Games». Gamerant  April 16, 2014

Ligações externas

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