Motores Honda na Fórmula 1
Os motores Honda na Fórmula 1 conquistaram seis títulos do Campeonato Mundial de Construtores e cinco títulos do Campeonato Mundial de Pilotos.[1]
História
editarA Honda forneceu motores durante quatro períodos na Fórmula 1.
Primeira fase (1964–1968)
editarA história dos motores Honda na Fórmula 1 começou em 1964, quando a montadora japonesa fez sua estreia, como equipe própria, na categoria máxima do automobilismo mundial. Após sua equipe disputar cinco temporadas e conquistar duas vitória, a Honda se retira da Fórmula 1 no final da temporada de 1968.
Segunda fase (1983–1992)
editarEm 1983, a montadora retornou para a categoria máxima do automobilismo mundial como fornecedor de motores para as equipes Spirit (1983), Williams (1983-87), Team Lotus (1987–88), McLaren (1988–92) e Tyrrell (1991). Seus motores eram considerados os melhores na época, potentes e confiáveis. As vitórias dos carros que utilizaram os motores Honda somados contabilizam 71 vitórias até o fim de 1992. Neste período os motores Honda conquistaram seis títulos de construtoras (duas vezes com a Williams e quatro com a McLaren) e cinco de pilotos (três vezes com Ayrton Senna, um acom Nelson Piquet e outra com Alain Prost). A Honda deixou novamente a Fórmula 1 após o final da temporada de 1992.
Terceira fase (2000–2008)
editarA Honda retornou novamente para a Fórmula 1 em 2000, fornecendo motores para a British American Racing (BAR) e, posteriormente, para a Jordan nas temporadas de 2001 e 2002. Em 2003, apesar de ter apresentado uma melhora em relação as duas temporadas anteriores, a Honda deixou de fornecer para a equipe Jordan. Em meados de novembro de 2004, a Honda comprou 45% da equipe BAR[2] da British American Tobacco (BAT, fundadora e proprietária da BAR) após a melhor temporada da BAR, quando conseguiu o segundo lugar na temporada de 2004, um ano dominado por Michael Schumacher e Ferrari.
Em dezembro de 2005, a montadora japonesa comprou os restantes 55% da equipe,[3][4] que foi rebatizada para "Honda Racing F1 Team" em 2006, quando a Honda passou a fornecer motores para a Super Aguri.[5] Entretanto, no final da temporada de 2008 a montadora novamente se retirou completamente da categoria.[6]
Quarta fase (2015–2021)
editarA Honda retornou à Fórmula 1 como fornecedor de motores em 2015, revivendo sua parceria com a McLaren, parceria esta que foi bem sucedida no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.[7] Para a temporada de 2015, a Honda forneceu à McLaren o RA615H, um motor turbo V6 de injeção direta de 1,6 L. O motor foi projetado em torno do projeto de tamanho muito reduzido e dos requisitos aerodinâmicos da McLaren, que eles haviam batizado de filosofia "tamanho zero".[8] Durante a temporada, o motor mostrou-se significativamente fraco e ineficiente. O bicampeão mundial Fernando Alonso descreveu-o como "embaraçoso" e o comparou a um "motor de GP2" no Grande Prêmio do Japão.[9] A equipe recebeu uma penalidade recorde de 105 pontos no Grande Prêmio da Bélgica depois de precisar fazer uma série de mudanças em suas unidades de potência.[10] A McLaren-Honda terminou a temporada de 2015 em nono lugar no Campeonato Mundial de Construtores, com 27 pontos.
Para a temporada de 2016, a McLaren usou a unidade de potência Honda RA616H atualizada. A temporada começou mais positiva que no ano anterior e após apenas seis corridas, a equipe marcou 24 pontos, três pontos abaixo do total da temporada anterior. A confiabilidade e o desempenho ainda eram um problema e em junho de 2016, o chefe do programa de Fórmula 1 da Honda, Yusuke Hasegawa, admitiu que o fraco desempenho do motor da Honda significava que "apenas a sorte os colocaria no pódio deste ano" e "em nossa situação atual, não há muitas equipes que querem nosso motor".[11] Em setembro de 2016, Hasegawa anunciou que a Honda tinha uma equipe separada que já trabalhava no motor do próximo ano.[12] A McLaren-Honda terminou em sexto lugar na classificação final do Campeonato de Construtores, com 76 pontos, uma melhora significativa em relação ao ano anterior.
No início da temporada de 2017, a Honda adotou um novo conceito para seu motor[13] e afirmou que seu novo motor estava "no mesmo nível do Mercedes de 2016".[14] No entanto, em testes de pré-temporada, o motor da Honda foi descrito como "sem potência e sem confiabilidade" pelo bicampeão mundial Alonso,[15] com a falta de potência significando que o carro estava com um déficit de 30 km/h nas retas, e o motor precisando ser substituído cinco vezes ao longo de quatro dias. Após o terceiro ano com a McLaren enfrentando problemas com o motor Honda, durante o Grande Prêmio de Singapura, a equipe anunciou que abandonaria a Honda como seu fornecedor de motores.[16] No final da temporada, os problemas com o motor significaram um acúmulo de 378 penalidades de grid para a McLaren.[17] A McLaren-Honda terminou a temporada de 2017 em nono lugar no Campeonato Mundial de Construtores, com 30 pontos.
Em 15 de setembro de 2017, foi anunciado que a Honda seria o fornecedor de motores da Toro Rosso (que foi rebatizada para AlphaTauri em 2020) para a temporada de 2018. Como parte do acordo, a McLaren deixou a Honda no final da temporada de 2017 e mudou para a Renault.[18] A montadora japonesa afirmou que o objetivo era tornar a Toro Rosso uma das três melhores equipes de 2018.[19] A Honda afirmou que o seu motor faria da Toro Rosso uma equipe de topo em 2018.[20]
Para a temporada de 2019, a Honda também passa a fornecer seus motores para a Red Bull Racing, com a equipe austríaca conquistando um pódio no GP da Austrália de 2019 com Max Verstappen, sendo este o primeiro pódio do motor Honda desde Rubens Barrichello no GP da Grã-Bretanha de 2008. No GP da Áustria de 2019, o motor japonês conquistou a primeira vitória com Verstappen desde Jenson Button no GP da Hungria de 2006 e, também, a primeira pole position com Verstappen no GP da Hungria de 2019 desde Jenson Button no GP da Austrália de 2019. A Honda permaneceu fornecendo motores para as equipes AlphaTauri e Red Bull até o final da temporada de 2021, quando a montadora se retirou formalmente da categoria mais uma vez.[21]
Continuidade no fornecimento após a retirada formal (2022–2025)
editarApós a decisão de se retirar da Fórmula 1 no final de 2021, a Honda fechou um acordo com a Red Bull para continuar construindo, fazendo manutenção e fornecendo à Red Bull Racing e à Scuderia AlphaTauri unidades de potência produzidas em suas instalações em Sakura. A Honda Racing Corporation (HRC) assumiu a responsabilidade pelo programa, em uma reestruturação que também a deixou no controle de outros projetos de automobilismo da Honda.[22] O acordo inicialmente cobria apenas a temporada de 2022, após a qual a Red Bull Powertrains (RBPT) assumiria a responsabilidade pelo fornecimento de motor, mas posteriormente foi estendido até o final da temporada de 2025.[23] Os motores projetados e construídos pela Honda receberam o emblema "RBPT" durante a temporada de 2022, refletindo a saída oficial da Honda da Fórmula 1.[24][25][26] A presença da marca Honda nas pinturas e uniformes das duas equipes também foi reduzida. Os logotipos da Honda nas pinturas dos carros e nas roupas dos pilotos foram substituídos pelos da HRC.[27]
No entanto, no GP do Japão de 2022, a Honda e a Red Bull anunciaram o fortalecimento de sua parceria, com a marca Honda retornando às pinturas da Red Bull e AlphaTauri pelo restante da temporada de 2022.[28] A Honda voltou como nome de fornecedora de unidades de potência para a temporada de 2023, fornecendo unidades de potência com o emblema "Honda RBPT".[29]
Após uma mudança na gestão desde que foi tomada a decisão de sair da Fórmula 1, a Honda permaneceu presente nas discussões sobre os futuros regulamentos da Fórmula 1 junto com outros fabricantes e manteve discussões com a Red Bull Racing sobre as possibilidades futuras de uma parceria renovada a partir da temporada de 2026 em diante, quando os novos regulamentos da unidade de potência entrarão em vigor.[30] Porém, a Red Bull Powertrains está definida para fazer parceria com a Ford Performance a partir de 2026.[31][32] Em dezembro de 2022, a Honda se registrando oficialmente seu interesse na FIA para ser fornecedora de unidades de potência em 2026.[33][34]
Fornecimento de motores
editarAno | Equipe | Motor |
---|---|---|
1964 | Honda | Honda RA271E 1.5 V12 |
1965 | Honda | Honda RA272E V12 1.5 |
1966 | Honda | Honda RA273E 3.0 V12 |
1967 | Honda | Honda RA273E 3.0 V12 |
1968 | Honda | Honda RA273E V12 3.0 Honda RA301E 3.0 V12 Honda RA302E 3.0 V12 |
Não forneceu motores de 1969 a 1982 | ||
1983 | Spirit | Honda RA163E 1.5 V6 Turbo |
Williams | Honda RA163E 1.5 V6 Turbo | |
1984 | Williams | Honda RA164E 1.5 V6 Turbo |
1985 | Williams | Honda RA165E 1.5 V6 Turbo |
1986 | Williams | Honda RA166E 1.5 V6 Turbo |
1987 | Williams | Honda RA167E 1.5 V6 Turbo |
Team Lotus | Honda RA166E 1.5 V6 Turbo | |
1988 | Team Lotus | Honda RA168E 1.5 V6 Turbo |
McLaren | Honda RA168E 1.5 V6 Turbo | |
1989 | McLaren | Honda RA109E 3.5 V10 |
1990 | McLaren | Honda RA100E 3.5 V10 |
1991 | McLaren | Honda RA121E 3.5 V12 |
Tyrrell | Honda RA101E 3.5 V10 | |
1992 | McLaren | Honda RA122E 3.5 V12 |
Não forneceu motores de 1993 a 1999 | ||
2000 | British American Racing | Honda RA000E 3.0 V10 |
2001 | British American Racing | Honda RA001E 3.0 V10 |
Jordan | Honda RA001E 3.0 V10 | |
2002 | British American Racing | Honda RA002E 3.0 V10 |
Jordan | Honda RA002E 3.0 V10 | |
2003 | British American Racing | Honda RA003E 3.0 V10 |
2004 | British American Racing | Honda RA004E 3.0 V10 |
2005 | British American Racing | Honda RA005E 3.0 V10 |
2006 | Honda | Honda RA806E 2.4 V8 |
Super Aguri | Honda RA806E 2.4 V8 | |
2007 | Honda | Honda RA807E 2.4 V8 |
Super Aguri | Honda RA807E 2.4 V8 | |
2008 | Honda | Honda RA808E 2.4 V81 |
Super Aguri | Honda RA808E 2.4 V81 | |
Não forneceu motores de 2009 a 2014 | ||
2015 | McLaren | Honda RA615H 1.6 V6 Turbo híbrido |
2016 | McLaren | Honda RA616H 1.6 V6 Turbo híbrido |
2017 | McLaren | Honda RA617H 1.6 V6 Turbo híbrido |
2018 | Toro Rosso | Honda RA618H 1.6 V6 Turbo híbrido |
2019 | Red Bull Racing | Honda RA619H 1.6 V6 Turbo híbrido |
Toro Rosso | Honda RA619H 1.6 V6 Turbo híbrido | |
2020 | Red Bull Racing | Honda RA620H 1.6 V6 Turbo híbrido |
AlphaTauri | Honda RA620H 1.6 V6 Turbo híbrido | |
2021 | Red Bull Racing | Honda RA621H 1.6 V6 Turbo híbrido |
AlphaTauri | Honda RA621H 1.6 V6 Turbo híbrido |
Outros fornecimentos
editarNão oficial
editarA Honda optou por não dar continuidade ao seu programa de fornecimento de motores e deixou a Fórmula 1 após o final da temporada de 2021.[35] Esta decisão levou a Red Bull a assumir o programa de motores da Honda e o gerenciando internamente, criando uma nova divisão chamada Red Bull Powertrains para fornecer unidades de potência fabricadas pela Honda para as equipes Red Bull Racing e AlphaTauri.[36][37]
Ano | Equipe | Motor |
---|---|---|
2022 | Red Bull Racing | Red Bull RBPTH001 1.6 V6 Turbo híbrido |
AlphaTauri | Red Bull RBPTH001 1.6 V6 Turbo híbrido |
Como Honda RBPT
editarPara 2023 a Honda retorna como nome de fornecedora de motores com o emblema de Honda RBPT.[38] Inicialmente, a Red Bull Powertrains planejava assumir a montagem e manutenção dos motores a partir deste campeonato,[39] mas foi posteriormente acordado que a Honda continuaria com seu suporte técnico à Red Bull Racing e AlphaTauri até o final de 2025.[40]
Ano | Equipe | Motor |
---|---|---|
2023 | Red Bull Racing | Honda RBPTH001 1.6 V6 Turbo híbrido |
AlphaTauri | Honda RBPTH001 1.6 V6 Turbo híbrido | |
2024 | Red Bull Racing | Honda RBPT 1.6 V6 Turbo híbrido |
RB | Honda RBPT 1.6 V6 Turbo híbrido |
Ano | Piloto |
---|---|
1987 | Nelson Piquet |
1988 | Ayrton Senna |
1989 | Alain Prost |
1990 | Ayrton Senna |
1991 | Ayrton Senna |
2021 | Max Verstappen |
Como Honda RBPT
editarAno | Piloto |
---|---|
2023 | Max Verstappen |
Ano | Equipe |
---|---|
1986 | Williams |
1987 | Williams |
1988 | McLaren |
1989 | McLaren |
1990 | McLaren |
1991 | McLaren |
Como Honda RBPT
editarAno | Equipe |
---|---|
2023 | Red Bull Racing |
Campeonato como equipe oficial
editarAno | Pos | Piloto |
---|---|---|
1967 | 4º | John Surtees |
Ano | Pos | Construtor |
---|---|---|
1967 | 4º | Honda |
2006 | 4º | Honda |
Números na Fórmula 1
editar- Vitórias: 88[45] (17,950%[46])
- Pole-positions: 89[47] (17,950%[48])
- Voltas mais rápidas: 75[49]
- Triplos (Pole, Vitória e Volta Mais Rápida) 39[50] (não considerando os pilotos, apenas o motor)
- Pontos: 3 361[51]
- Pódios: 222[52]
- Grandes Prêmios: 480[53] (Todos os Carros: 1044[54])
- Grandes Prêmios com Pontos: 301[55]
- Largadas na Primeira Fila: 114[56]
- Posição Média no Grid: 9,796[57]
- Km na Liderança: 22.279,295 Km[58]
- Primeira Vitória: 11 Corridas[59]
- Primeira Pole Position: 32 Corridas[60]
- Não Qualificações: 3[61]
- Desqualificações: 9[62]
- Porcentagem de Motores Quebrados: 34,970%[63]
Referências
- ↑ «Engines». STATS F1
- ↑ «Honda compra la totalidad de BAR Honda F1» (em espanhol). Motorpasion.com. 4 de outubro de 2005. Consultado em 21 de abril de 2018
- ↑ «Honda adquire totalidade da equipa de Fórmula 1 Bar Honda». Jornal de Negócios. 4 de outubro de 2005. Consultado em 21 de abril de 2018
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- ↑ «Honda se retira da Fórmula-1 e coloca equipe à venda». Clicrbs.com.br. Consultado em 21 de abril de 2018
- ↑ «Honda confirms they will return to F1 in 2015 to supply engines to McLaren». FOX Sports. 17 de maio de 2013. Consultado em 21 de abril de 2018. Arquivado do original em 27 de junho de 2013
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- ↑ «Honda: Only luck will put McLaren on the podium». planetf1.com. 27 de junho de 2016. Consultado em 21 de abril de 2018
- ↑ Barretto, Ben Anderson and Lawrence. «Honda has separate team working on 2017 F1 engine». autosport.com. Consultado em 21 de abril de 2018
- ↑ «Honda admite que conceito de novo motor é "muito arriscado"». motorsport.uol.com.br. Consultado em 19 de outubro de 2020
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- ↑ «McLaren-Honda split after three years of troubled partnership». 15 de setembro de 2017. Consultado em 21 de abril de 2018 – via www.bbc.co.uk
- ↑ «Penalty numbers in the 2017 championship». f1technical.net. Consultado em 21 de abril de 2018
- ↑ Benson, Andrew (15 de setembro de 2017). «McLaren-Honda split after three years of troubled partnership». BBC Sport. Consultado em 21 de abril de 2018
- ↑ «Honda targets F1's top three with Toro Rosso in 2018». nbcsports.com. 15 de setembro de 2017. Consultado em 21 de abril de 2018
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- ↑ «F1: Ford confirma parceria e fornecerá motores para Red Bull e AlphaTauri a partir de 2026». motorsport.uol.com.br. 3 de fevereiro de 2023. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ «Red Bull-Ford will not get full new F1 engine supplier status for 2026». us.motorsport.com (em inglês). Consultado em 1 de março de 2023
- ↑ «Honda se registra como fornecedora de motores para 2026». F1 Mania. 12 de dezembro de 2022. Consultado em 10 de janeiro de 2023
- ↑ Medland, Chris (13 de dezembro de 2022). «Honda subsidiary registers interest in 2026 F1 regulations». RACER. Consultado em 17 de dezembro de 2022
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- ↑ «Números na Fórmula 1 - Vitórias» (em alemão). motorsport-total.com. 25 de março de 2018
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Porcentagem de Vitórias»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Pole Positions»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Porcentagem de Poles»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Voltas Mais Rápidas»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Triplos»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Pontos»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Pódios»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Grandes Prêmios»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Grandes Prêmios (Todos os Carros)»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Grandes Prêmios com Pontos»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Largadas na Primeira Fila»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Posição Média no Grid»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Km na Liderança»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Primeira Vitória»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Primeira Pole Position»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Não Qualificações»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Desqualificações»
- ↑ «Números na Fórmula 1 - Porcentagem de Motores Quebrados»