Opsonização
Opsonização, em imunologia, é o processo que consiste em fixar opsoninas, e.g. imunoglobulinas, em epítopes do antígeno, facilitando a fagocitose.[1] Opson (ὄ
Uma opsonina é qualquer molécula que se liga a um antígeno e facilita o seu processo fagocitose. Ela pode revestir microrganismos patogênicos ou células próprias mortas para aumentar a capacidade de englobamento por parte dos fagócitos, como os neutrófilos e macrófagos, e gerar uma resposta imune ou realizar a limpeza do organismo.[3] As células fagocíticas possuem receptores para diferentes tipos de opsoninas. Algumas opsoninas que se destacam são os anticorpos, proteínas do complemento e lectinas. Uma das formas de atração ao fagócito, pode ser quando essas moléculas cobrem as moléculas na membrana celular carregadas negativamente.[4]
Se for feita uma analogia, este processo seria como passar mel em uma pessoa e colocá-la em um quarto fechado cheio de ursos. Neste caso, os ursos seriam os macrófagos e granulócitos e a pessoa, o invasor do organismo, que seria fagocitado (devorado) pelos ursos (representando as células de defesa do organismo).[5]
Referências
- ↑ ABBAS, Abul K. et. al. Imunologia Celular e Molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008 ISBN 978-85-352-2244-9
- ↑ PEAKMAN, Mark. VERGANI, Diego. Imunologia Básica e Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
- ↑ Cooper, David A. (1981). «Basic Immunology and its Medical Application». Pathology. 13 (3). 649 páginas. ISSN 0031-3025. doi:10.1016/s0031-3025(16)37549-3
- ↑ Murphy, Kenneth. (2010). Imunobiologia de Janeway. [S.l.]: Artes Medicas. ISBN 9788536320670. OCLC 817244153
- ↑ LEVY, Elinor. MONTE, Tom. Os Dez Mandamentos do Sistema Imunológico. 2. ed. São Paulo: Ground, 2008 ISBN 978-85-7187-135-9