Função injectiva
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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Setembro de 2011) |
Uma função diz-se injectiva (ou injetora) se e somente se quaisquer que sejam e (pertencentes ao domínio da função), é diferente de implica que f() é diferente de f():
(Graficamente, uma função f é injectiva se e somente se nenhuma recta horizontal intersecta o seu gráfico em mais do que um ponto.) E REPARAREM QUE ISTO ESTA MAL? CAMBADA DE BURROS! é que é mesmo a definição de NÃO injetiva que está aqui... enganar o pessoal é muito mau!
É importante notar que, neste tipo de função, o contradomínio tem uma cardinalidade sempre maior ou igual à do domínio. Além disso, podem haver mais elementos no contra-domínio que no conjunto imagem da função.
Exemplo
- A função definida por f(x) = x² não é injectiva, pois f(a) = f(-a). Isto é, o domínio da função admite que dois objectos distintos tenham a mesma imagem. Noutras palavras, podemos supor que existem dois valores diferentes que possam substituir a variável x para que o valor da função f(x) seja igual a 4. Esses valores são 2 e -2.
- A função definida por f(x) = x² é injectiva, pois implica que f(a) deve ser diferente de f(b), para a diferente de b. Isto é, o domínio admite somente um valor para cada imagem. Como por exemplo, para que a função seja igual a 4, poderíamos substituir a variável x somente pelo número 2.
Aplicações lineares
Uma transformação linear T:U→V é dita injetora (ou injetiva) se, e somente se, o seu núcleo ker(T) — ou ainda, N(T) — contiver apenas o vetor nulo e, pois, tiver dimensão zero — isto é, dim(ker(T)) = 0.
A demonstração segue adiante:
→ Hipótese: T não é injetora → T(u) = T(v), com u ≠ v, para algum u, v ∈ U.
Das propriedades da transformação linear:
→ T(u) - T(v) = 0 ⇔ T(u-v) = 0
Como u ≠ v ⇔ u - v ≠ 0, então:
→ {u - v} ⊆ ker(T) .:. ker(T) ≠ {0} → dim(ker(T)) > 0.
O caso de T ser injetora é exclusivo e podemos afirmar que se T é injetora ↔ ker(T) = {0} ↔ dim(ker(T)) = 0.